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Vale produz 307 mi de toneladas de minério de ferro em 2022

Vale produz 307 mi de toneladas de minério de ferro em 2022

Vale produz 307 mi de toneladas de minério de ferro em 2022 / Divulgação

A Vale (VALE3) divulgou seu relatório de produção nesta terça-feira (31). A mineradora produziu 307,79 milhões de toneladas de minério de ferro em 2022, 1,6% abaixo em relação ao ano anterior. O volume ficou abaixo da meta recentemente revista pela companhia para o ano, de 310 milhões de toneladas.

As vendas da commodity totalizaram 260,66 milhões de toneladas no ano passado, uma queda de 3,8% na comparação com 2021. A Vale ainda produziu 80,9 milhões de toneladas métricas de finos de minério de ferro no quarto trimestre de 2022, representando uma queda de 1% na comparação anual.

Já a produção de pelotas totalizou 8,3 milhões de toneladas entre outubro e dezembro, queda de 8,9% em relação ao quarto trimestre de 2021.

A produção de níquel acabado, por sua vez, foi de 47,4 mil toneladas, um recuo de 1,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Já a produção de cobre foi de 66,3 mil toneladas (kt) no 4T22, uma redução de 14,5% na comparação anual e de 10,8% na base trimestral.

Nesta terça-feira, as ações da Vale recuaram 0,49%, cotadas a R$ 94,51. 

Vale (VALE3) e Gerdau (GGBR4) são top pick do Credit no setor

As ações da Vale (VALE3) e da Gerdau (GGBR4) são as apostas do banco Credit Suisse no setor de mineração e siderurgia, enxergando espaço para mais altas. Ambas as companhias têm avaliação outperform, equivalente à compra, pelo banco. O preço-alvo de Vale é de US$ 25,50 por ADR e da Gerdau é de R$ 44,50 por ação.

O banco suíço também informou que iniciou a cobertura da CSN (CSNA3), com classificação também equivalente à compra e preço-alvo de R$ 23,50. A Usiminas (USIM5), por sua vez, tem recomendação neutra e preço-alvo de R$ 9,50.

A equipe de research do banco apontou, em relatório, que os papéis de siderúrgicas e mineradoras superaram o Ibovespa nos últimos meses e espera que isso continue por razões táticas e de fundamentos. O setor está sendo negociado entre 3,3 a 4 vezes EV/Ebitda (valor da empresa sobre o Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) para 2023, abaixo dos múltiplos históricos na faixa de 5 a 6 vezes.

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