O Conselho de Administração da Vale (VALE3) está em “estado de guerra” enquanto encara o processo de definição do próximo presidente da empresa, segundo apuração da coluna Lauro Jardim no “O Globo”. A empresa se manifestou reiterando a forma de funcionamento do processo.
A entrega de uma lista com 15 possíveis nomes para o cargo de CEO da Vale, noticiada na semana passada, gerou uma série de conversas não oficiais entre os conselheiros, de acordo com a coluna.
A ala forte do Conselho garante que dois dos nomes indicados na relação entregue pela Russel Reynolds, consultoria que auxilia a Vale no processo, estarão na lista tríplice que deve ser votada na última semana de setembro.
Enquanto isso, o terceiro nome deve ser de alguém de dentro da própria mineradora, por um acordo que a empresa firmou meses atrás, segundo a apuração.
Vale (VALE3) conselheiros estariam tentando eleger novo colegiado
Gustavo Pimenta deve ser o executivo indicado da casa, ele é atual vice-presidente e seu nome já vem sendo cogitado há algum tempo. Além disso, a atuação do governo para sugerir nomes no processo de sucessão da Vale continua, afirmou a coluna.
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Ao passo que outra parte dos conselheiros tenta se movimentar para convencer alguns membros a renunciar, forçando a eleição de um novo grupo.
A Russell Reynolds teria convidado alguns CEOs de grandes empresas para disputar o cargo de presidente da Vale, mas eles teriam recusado, afirmou o colunista do “O Globo”.
A mineradora divulgou um comunicado nesta segunda-feira (15), onde reiterou o processo de sucessão da presidência, que é executado pelo Conselho de Administração em conformidade com o estatuto social e as políticas corporativas da empresa, assim como o regimento interno do colegiado.
“A Companhia informa que não há definição pelo Conselho de Administração da Vale sobre a lista de candidatos até o presente momento e reitera que manterá o mercado informado a respeito de evoluções relevantes sobre a definição do seu novo Presidente”, diz a Vale.
