Mineradora

Vale (VALE3): BBA vê com bons olhos resultados

Analistas viram como positivo os resultados de produção e vendas da mineradora no período

Vale (VALE3) / Foto: Divulgação
Vale (VALE3) / Foto: Divulgação

O Itaú BBA avaliou positivamente os números de produção e vendas do primeiro trimestre de 2024 (1T24) da Vale (VALE3). Após a mineradora divulgar ao mercado, uma produção de 70,8 milhões de toneladas métricas de minério de ferro, crescimento de 6% na comparação anual.

Com resultados superiores ao esperado no segmento de minério de ferro, o banco revisou sua estimativa de Ebitda para o trimestre para US$ 3,6 bilhões, em comparação com os US$ 3,2 bilhões anteriores.

No entanto, destaca que isso ainda representa uma queda de 46% no trimestre (ou 2% no período).

O Itaú BBA destaca que os preços e volumes realizados no trimestre das vendas de níquel e cobre da Vale ficaram abaixo do esperado, o que provavelmente resultará em um desempenho mais fraco do que o estimado na divisão de Metais Básicos da mineradora.

Bradesco avalia Vale

O Bradesco BBI considerou ligeiramente positivo o resultado operacional da Vale. Para o banco, a prévia representa um risco positivo para a estimativa de Ebitda do 1T24.

“Continuamos vendo fundamentos rígidos do mercado de minério de ferro no curto prazo, uma vez que a oferta deve permanecer restrita, enquanto a demanda tem mostrado alguns sinais encorajadores”, relatam os analistas do Morgan Stanley.

O banco destaca que as maiores taxas de utilização de alto-forno pelas siderúrgicas chinesas e a melhora contínua nas margens dessas empresas são aspectos positivos para o mercado de minério de ferro.

Ponto fraco da Vale

A XP também avaliou que o desempenho operacional no 1T24 foi melhor do que o esperado, com embarques sólidos de minério de ferro, mesmo em um trimestre sazonalmente mais fraco. Isso sugere um possível aumento do Ebitda em relação às estimativas.

No entanto, a XP afirmou que as operações de níquel devem ser novamente o ponto fraco em relação aos resultados do 1T24, devido à contínua pressão sobre as perspectivas de preços e produção.