A Vale (VALE3) teve seu preço-alvo elevado para US$ 23 pelo Bradesco BBI (BBDC4), uma alta de 28%. A casa também manteve a mineradora como a sua “top pick” no setor de materiais.
Na visão dos analistas do banco, o papel da mineradora deve se favorecer de uma alta na cotação do minério de ferro. Recentemente, o Bradesco aumentou sua estimativa para o preço da tonelada do minério para US$ 130 em 2023 e US$ 100 em 2024, ante uma estimativa anterior de US$ 100 e US$ 80.
Para a instituição financeira, a reabertura da economia chinesa com políticas de incentivo ao crescimento, a queda na oferta de minério de ferro e os estoques baixos nas mineradoras chinesas irão impulsionar os resultados da Vale. “Não será uma trajetória linear, estamos olhando ‘através da neblina’,” escrevem os analistas Camilla Barder, Thiago Lofiego e Isabella Vasconcelos.
Para 2023, os analistas do Bradesco esperam que a companhia tenha um Ebitda de US$ 26 bi este ano, 27% acima do consenso de mercado.
Nesta quarta-feira (18), por volta das 15:35 (de Brasília), as ações da Vale avançavam 1,65%, cotadas a R$93,65.
Vale (VALE3) deve desembolsar R$ 7,8 bi em 2023 por Brumadinho
A Vale (VALE3) deve desembolsar, neste ano, aproximadamente R$ 7,8 bilhões com reparações pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração em Brumadinho. No dia 25 de janeiro, a tragédia completa quatro anos. As informações são da “Reuters” e foram divulgadas na manhã desta quarta-feira (18).
Do valor total, R$ 3,9 bilhões são referentes à provisão para acordo fechado com autoridades e R$ 1,9 bilhão em projetos próprios da Vale fora do acordo.
Os outros R$ 2 bilhões serão destinados ao manejo de rejeitos, monitoramento de barragens reforma e manutenção de infraestrutura, estudos e desenvolvimento de projetos entre outros, segundo afirmou o diretor de Reparação e Desenvolvimento Territorial, Marcelo Klein, à agência de notícias internacional.