As ações da Vale (VALE3) recuavam 1,79% por volta das 13h15 (horário de Brasília) desta quinta-feira (13). O movimento acontece após dados aparentemente positivos vindos da China, que registrou um aumento inesperado nas exportações em março.
Segundo a agência Reuters, os dados de exportação aumentaram 14,8% no mês em relação ao mesmo período anterior, enquanto as importações caíram menos do que o esperado, com economistas apontando uma aceleração na compra de produtos agrícolas, especialmente soja.
Apesar disso, analistas apontam que o salto provavelmente está relacionado à pressa dos exportadores para atender a uma carteira de pedidos que foi afetada pela pandemia nos últimos meses, e alertaram que as perspectivas para a demanda global permanecem fracas.
“É improvável que o crescimento forte das exportações se sustente, dadas as fracas perspectivas macro globais”, afirmou Zhiwei Zhang, economista-chefe da Pinpoint Asset Management.
Além disso, o pessimismo sobre a demanda do aço na China indicou um enfraquecimento em um momento em que a atividade de construção no maior consumidor de minério de ferro, referência para as ações da Vale, está se recuperando.
Vale (VALE3) assina sete acordos na China
A Vale (VALE3) anunciou nesta quarta-feira (29) a criação de sete acordos na China para reforçar sua agenda estratégica e fortalecer seus laços com o país. Segundo a mineradora, as parcerias envolvem soluções de descarbonização e cooperação financeira, técnica e econômica em pesquisa.
Os acordos da Vale com a China são: investimento do Projeto Morowali, na Indonésia; dois acordos para apoiar a agenda de descarbonização da empresa em parceria com um cliente chinês e um fornecedor chinês; dois Memorandos de Entendimento de cooperação estratégica abrangente assinados com bancos chineses líderes e dois acordos para fortalecer a cooperação com universidades chinesas.
“Como parceira da China há 50 anos e fornecedora confiável de matérias-primas para a indústria siderúrgica chinesa, a Vale tem um compromisso de longo prazo com o mercado chinês”, afirmou Alexandre Silva D’Ambrosio, vice-presidente executivo de Assuntos Corporativos e Institucionais da Vale.