Vale (VALE3): Citi revisa projeção para o 4TRI23 de US$ 6,4 bi

O banco norte-americano Citi, reavaliou sua projeção para os resultados que a Vale (VALE3) deve apresentar relativos ao quarto semestre de 2023. Segundo relatório, a empresa deve registrar lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de US$ 6,4 bilhões. 

Quanto ao resultado do Ebitda para o ano, o Citi estima que a Vale (VALE3) tenha fechado em um valor de US$ 19,3 bilhões. Esses números novos representam uma porcentagem 6% menor, para 4T23, e de 3% inferior para o ano, considerando as expectativas divulgadas em análises anteriores da instituição, de acordo com o Valor Investe.

Segundo relatório, a revisão se aconteceu em razão da diferença que houve no resultado entre produção de minério e vendas, compensado parcialmente pelos maiores preços realizados nos três últimos meses do ano.

A recomendação da Vale (VALE3) pelo Citi é de “compra”, com preço-alvo em US$ 18,50 para os recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse).

No pregão desta quarta-feira (31), as ações da Vale (VALE3) fecharam com queda de 1,26%, cotadas a R$ 67,99.

Vale (VALE3): produção de minério de ferro cresce 10,6% no 4T23

A Vale (VALE3) registrou um aumento de 10,6% na produção de minério de ferro no quarto trimestre deste ano (4T23) em comparação com o mesmo período de 2022, atingindo a marca de 89,397 milhões de toneladas. Em relação ao trimestre anterior, a produção de minério apresentou um crescimento de 3,7%.

“O desempenho da Vale no quarto trimestre foi marcado por produção e vendas sólidas em todos os negócios. Em dezembro, a produção mensal de minério de ferro foi a maior desde 2018”, disse a Vale em relatório depositado na segunda-feira (29), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Ao longo de 2023, a produção totalizou 321,2 milhões de toneladas, superando a projeção de 315 milhões de toneladas. Comparando com 2022, houve um crescimento de 4,3%, impulsionado por iniciativas contínuas para aprimorar a confiabilidade dos ativos no S11D, pelo sólido desempenho nos complexos de Itabira e Vargem Grande, e pelo aumento nas compras de terceiros, conforme explicado pela mineradora.

As vendas de finos totalizaram 77,88 milhões de toneladas, apresentando uma redução de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado, mas registrando um avanço de 11,7% na comparação sequencial.