Mineração

Vale (VALE3): Conselho aprova emissão de R$6 bi em debêntures

As debêntures serão distribuídas em três séries, com prazos de vencimento estabelecidos em 10, 12 e 15 anos

Vale
Vale / Divulgação

A Vale (VALE3) anunciou na última sexta-feira (10), que seu conselho de administração aprovou a emissão de debêntures simples no valor total de R$ 6 bilhões, conforme comunicado divulgado ao mercado.

De acordo com o documento enviado pela mineradora à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as debêntures serão distribuídas em três séries, com prazos de vencimento estabelecidos em 10, 12 e 15 anos.

Essa emissão faz parte da estratégia da empresa para diversificar suas fontes de financiamento e alongar o perfil de sua dívida, aproveitando condições favoráveis de mercado.

A operação visa apoiar os investimentos em projetos estratégicos e a otimização de sua estrutura de capital.

Vale (VALE3): BTG vê senso de urgência de novo CEO; confira as propostas 

A gestão de Gustavo Pimenta é positiva para a Vale (VALE3), avaliou o BTG Pactual (BPAC11). O banco também destacou o elevado senso de urgência do novo CEO para preparar a empresa para as difíceis condições do mercado à frente.

Leonardo Correa e Marcelo Arazi, analistas que assinaram o relatório do BTG, ponderam que a mesa redonda realizada pela Vale na quarta-feira (9) com analistas enviou mensagens consistentes com as comunicações recentes. 

Além disso, para os profissionais há um elevado senso de urgência quanto às mudanças necessárias para restaurar a confiança dos investidores.

Os planos da maior mineradora do Brasil incluem, além de aumentar a produção de minério de ferro, entre 340 a 360 milhões de toneladas até 2026, também melhorar a qualidade do mix de produtos.

A Vale também planeja dobrar a produção de metais básicos, principalmente do cobre, dessa forma diminuindo os custos e melhorando a eficiência. 

Na lista também consta a eliminação de pendências por meio da conclusão do caso Samarco e das renegociações ferroviárias; e, por último, melhorar relações institucionais com o governo, segundo o “E-Investidor”.