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Vale (VALE3): Itaú BBA atualiza estimativas para 2024 

O Itaú BBA manteve a recomendação de compra para as ações de Vale

O Itaú BBA (ITUB4) atualizou suas estimativas de 2024 para a Vale (VALE3) após incorporar os resultados do terceiro trimestre de 2023 e a nova curva de minério de ferro.

“Para 2024, enxergamos uma dinâmica ainda apertada de demanda e oferta de minério de ferro, principalmente devido a uma produção sazonalmente menor de minério no primeiro semestre de 2024; uma produção de aço ainda resiliente na China; e de estoques de minério abaixo de níveis normalizados no país”, escreveu a equipe do banco.

Com isso, o BBA revisou as projeções de preço médio de minério de ferro para US$ 110 por tonelada (contra US$ 95 por tonelada anteriormente) para 2024. A instituição ainda pontuou que, nas últimas semanas, o preço do minério de ferro variou entre US$ 120-135 por tonelada.

Além disso, o Itaú BBA também espera que a mineradora entregue um Ebitda de US$ 19,4 bilhões em 2024 (contra US$ 17,6 bilhões anteriormente), “com a revisão no preço de minério de ferro mais que a revisão negativa para volumes de venda de minério de ferro”.

Para finalizar, o banco manteve a recomendação de compra para as ações de Vale, com preço-alvo a US$ 19 por ADR ao fim de 2024, contra US$ 17 anteriormente.

Vale (VALE3): Fitch reafirma nota de crédito como ‘BBB’

Fitch Ratings reafirmou a nota de crédito da Vale (VALE3) em ‘BBB’ em escala global, mantendo a perspectiva como ‘estável’. Além disso, os títulos de dívida sêniores emitidos pela Vale Overseas e Vale Canada também tiveram seus ratings reafirmados como ‘BBB‘.

Segundo a agência de classificação de risco, os ratings da Vale refletem sua posição líder em termos de custos e sua produção em escala global.

“Os ratings da Vale refletem sua posição de liderança em termos de custo e a escala global de sua produção, mas são limitados pela concentração de suas atividades em mineração de ferro e sua elevada exposição ao Brasil (‘BB’/Estável), que representa 90% de seu EBITDA”, explicou a Fitch.

“O IDR em Moeda Estrangeira da companhia não é limitado pelo Teto-país brasileiro, pois o EBITDA gerado pelas operações do Atlântico Norte devem continuar cobrindo, em cerca de 1,0 vez, as despesas consolidadas com juros em moeda forte. A Fitch acredita que a Vale manterá baixa alavancagem e gerará forte fluxo de caixa, mesmo com as quedas de preços”, acrescentou.

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