
Em nova avaliação sobre a Vale (VALE3), maior mineradora do Brasil, o Itaú BBA elevou o preço-alvo para os ADRs (recibos de ações) de US$ 12 para US$ 13, ainda com indicação de R$ 75 para as ações negociadas no Brasil. A concentração em otimizar e reduzir as despesas de capital pode levar a uma desalavancagem e maiores dividendos no longo prazo, disse o banco.
Na análise do BBA, o potencial de alta nas ações da mineradora pode ser acompanhado por um retorno tonal aos acionistas de 44%, incluindo dividendos e programas de recompra.
Diante da combinação de redução da dívida e de custos, a expectativa é que a otimização dos investimentos e crescimento da produção, a avaliação da Vale se aproxime dos seus pares australianos, diz o banco.
Já sobre uma possível aquisição da Bamin, o Itaú BBA diz que, do ponto de vista estratégico, o negócio seria interessante para a Vale, levando em conta o material de alta qualidade que poderia ser produzido no local, apesar da empresa já ter mostrado sinais de cautela sobre os investimentos necessários pelo ativo.
Para ambos os papéis o banco tem recomendação de compra. Por volta de 14h09 as ações da Vale (VALE3) avançavam 1,17% no Ibovespa, negociadas a R$ 56,95.
Vale (VALE3) tem projeto de usina como prioridade de investimento da UE
A Vale (VALE3) anunciou nesta segunda-feira (17) que um dos projetos de usina de hidrogênio verde da companhia está na lista prioritária de investimentos da UE (União Europeia). O empreendimento está sendo feito em parceria com a Green Energy Park e a mineradora garante a prioridade no programa Global Gateway na categoria clima e energia.
O bloco planeja investir até 300 bilhões de euros entre 2021 e 2027 em iniciativas do programa. Os estudos buscam viabilizar a construção da usina para um futuro complexo industrial de energia limpa no Brasil. O projeto faz parte da iniciativa “Parques de energia e corredores de navegação verdes do Nordeste do Brasil”.
O projeto já tinha previsão de investimento pelo governo brasileiro e parceiros em 2024 e a Vale tem buscado parceiros para construção desses polos no país. No processo de construção, a empresa fornecerá aglomerados de minério de ferro que servirão de insumo. A matéria prima auxilia na produção do ferro-esponja, produto intermediário entre ferro e aço.