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Vale (VALE3) perde peso em nova carteira do Ibovespa; veja prévia

A ação da mineradora Vale (VALE) detém, atualmente, cerca de 11,3% de fatia da carteira teórica do Ibovespa

Vale
Vale / Divulgação

Conforme a segunda prévia da nova carteira teórica do Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, uma ação sairá na Bolsa, enquanto a posição de outras empresas será revista.  Uma das principais mudanças previstas no momento é a redução do peso da Vale (VALE3) na composição do índice. 

A ação da mineradora detém, atualmente, cerca de 11,3% de fatia da carteira teórica. Se a carteira final confirmar o que indicou a prévia, a Vale passaria a ter 10,8% de peso no Ibovespa. A nova versão da carteira entrará em vigor no dia 2 de setembro de 2024.

A formação do índice será com 86 papéis de 83 empresas, ao invés dos 87 papéis previstos anteriormente. O que provocou esta mudança foi a OPA (oferta pública de aquisição) da Cielo (CIEL3), que enfrenta o processo de deslistagem da B3.

Em paralelo a isso, a prévia também indicou que as ações ordinárias da Auren (AURE3), Caixa Seguridade (CXSE3) e Santos Brasil (STBP3) devem entrar para o índice.

Bem como as saídas das empresas Dexco (DXCO3) e do Grupo Soma (SOMA3), que se fundiu à Arezzo para criar a Azzas 2154, de acordo com o “Valor”. Atualmente, a carteira teórica do Ibovespa está com 85 papéis.

A prévia é baseada no fechamento do pregão de 15 de agosto, porém, até a confirmação da carteira oficial que deve começar a operar em 2 de setembro, uma nova prévia será divulgada em 29 de agosto, com atualizações de pesos ajustes, quando necessário. 

Confira os 5 maiores pesos na segunda prévia, Vale (VALE3) tem maior posiçãos:

Vale ON (VALE3) – 10,786%

Petrobras PN (PETR4) – 7,630%

Itaú Unibanco PN (ITUB4) – 7,302%

Petrobras ON (PETR3) – 4,660%

Banco do Brasil ON (BBAS3) – 3,594%

Brumadinho recebe R$ 585 mi do acordo de reparação da mineradora

O município de Brumadinho receberá novas obras conforme o acordo de reparação da Vale (VALE3) pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em 2019, somando R$ 585 milhões.

Os recursos recebidos serão destinados à construção de um distrito industrial, à recuperação e duplicação do acesso rodoviário que liga Brumadinho à BR-381, trecho Fernão Dias, e à pavimentação do município. A expectativa é que as obras beneficiem 100 mil pessoas que vivem na região.

Do montante de R$ 585 milhões, R$ 230 milhões serão destinados à duplicação do acesso rodoviário. O DER-MG (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais) comunicou que vai publicar até a próxima quarta-feira (14) o edital de licitação de projetos para escolher o melhor desenho para a obra.

A segunda etapa prevê obras de recuperação do antigo pavimento e inclusão de mais uma faixa de tráfego na MG-155, com licitação prevista para novembro. As obras devem iniciar em 2025.

As obras de duplicação, por sua vez, têm previsão para serem iniciadas em 2026.

“Com a duplicação do acesso rodoviário, Brumadinho vai ter uma logística diferenciada, que vai atrair empresas e ajudar a crescer a atividade turística”, declarou o governador Romeu Zema (Novo), de acordo com o “Valor”.