Vale (VALE3): XP (XPBR31) recomenda compra

A XP ainda estipulou um preço-alvo de R$ 97

A compra das ações da Vale (VALE3) foi recomendada pela XP Investimentos (XPBR31). Em documento emitido nesta semana, a casa estipulou um preço-alvo de R$ 97. O relatório da corretora surge após a notícia da compra de uma fatia da mineradora pela Cosan (CSAN3).

“Apesar de não enxergarmos triggers de curto prazo na aquisição para um re-rating da Vale, acreditamos que ter a Cosan como um acionista de referência será muito positivo para a mineradora no médio e longo prazo. Adicionalmente, o fato de um excelente alocador de capital como a Cosan estar fazendo uma aposta tão grande na Vale nos dão confiança no valuation atrativo e no potencial do investimento nas ações da companhia”, escreveu a XP.

Por volta das 14:50 (de Brasília), as ações da Vale avançavam 0,06%, cotadas a R$ 74,04. 

Vale (VALE3): Itaú BBA diz que Cosan (CSAN3) não trará impactos

A Vale (VALE3) não sentirá grande impacto após a Cosan (CSAN3) comprar uma fatia de suas ações, segundo o Itaú BBA (ITUB4). Em comunicado emitido no último domingo (09), a casa escreveu que, apesar do conglomerado de commodities ter tido sucesso em outras indústrias, não é possível estimar suas contribuições potenciais para a mineradora.

Os analistas do Itaú BBA acreditam que a compra de fatia da Vale pela Cosan não trará grandes mudanças na estratégia da mineradora. 

De acordo com o banco, a Vale chamou a atenção da Cosan por conta de seu minério de ferro de alta qualidade e seus ativos de metais, vistos pela companhia de commodities como essencial para o contexto da transição energética, eletrificação e descarbonização.

Cosan (CSAN3) adquire fatia de 4,9% de ações da Vale (VALE3)

A Cosan (CSAN3) anunciou, na última sexta-feira (07), que irá adquirir 4,9% das ações ordinárias da Vale (VALE3). Em comunicado ao mercado, a companhia também relatou que pretende aumentar ainda mais sua participação na mineradora e buscará a aprovação imediata do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

“Até a deliberação do CADE, a Companhia estará exposta a uma posição adicional e exclusivamente financeira de 1,6% do capital social da Vale, contratada por operação de derivativo diversa da utilizada para a aquisição, posição essa que poderá ser convertida em participação direta da Vale após autorização do Cade”, comunicou a Cosan.

De acordo com a companhia, a operação de compra da fatia da Vale foi financiada por uma combinação de linhas de crédito que incluem a emissão privada de notas comerciais e uma operação de derivativos.

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