
O BB Investimentos elevou o preço-alvo da Vale (VALE3) para R$ 75,00 em 2026, acima dos R$ 68,00 anteriores. Após atualizar suas projeções com base nas novas informações divulgadas no Vale Day 2025. A casa reiterou a recomendação de compra para a Vale.
O banco reconhece que o potencial de valorização da Vale é mais restrito no curto prazo. Mas destaca que a tese de investimentos segue sólida para os próximos anos. Além disso, a projeção de retorno adicional via distribuição de proventos, estimado em 6,1% para 2026, reforça a decisão de manter a recomendação atual.
Para o BB Investimentos, a Vale permanece focada em ampliar suas operações e fortalecer a geração de valor. Ao mesmo tempo em que preserva uma gestão financeira disciplinada e uma estrutura de capital sustentada pelo fluxo de caixa. Na avaliação da casa, esses elementos devem continuar garantindo uma entrega consistente de retorno aos acionistas.
Além disso, analistas destacam que a combinação de entregas operacionais sólidas, perspectivas de continuidade na evolução da empresa. E um cenário de preços do minério de ferro acima do esperado contribuíram para o forte rali recente de VALE3.
Vale (VALE3) deve pagar R$ 730 milhões à União
A AGU (Advocacia-Geral da União) garantiu, na Justiça Federal, a continuidade da cobrança de mais de R$ 730 milhões da Vale (VALE3), relacionados à compensação financeira pela exploração de recursos minerais (Cfem).
Sendo assim, a decisão, proferida pela 9ª Vara Federal de Execução Fiscal do Rio de Janeiro, julgou improcedentes os embargos da mineradora e validou os cálculos da ANM (Agência Nacional de Mineração). A sentença foi dada em primeira instância e ainda existe chance recurso. A companhia recorrerá.
No entanto, cálculo da Cfem realizado com base no valor de venda final dos produtos minerais exportados, e não no valor da transação entre a controladora e suas subsidiárias. Segundo o Valor Econômico, no processo, a Vale disse que o valor deveria ser calculado a partir das vendas realizadas às controladas no exterior, argumentando que essas operações refletiriam o “valor real” da exportação.