Apple lidera

Valor de gigantes do mercado sobe 20% em 2024, a US$ 8,3 tri

A cifra ficou aquém do patamar de US$ 8,7 tri de 2022 e US$ 1,1 tri acima do registrado antes da pandemia de covid-19

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Apple / Foto: Unsplash

O valor das 100 marcas mais valiosas do mercado teve um incremento de 20% em 2024, indo a US$ 8,3 trilhões. Apesar do crescimento, a cifra ficou aquém do patamar de US$ 8,7 trilhões de 2022. O levantamento é da consultoria Kantar.

Em comparação ao registrado antes da pandemia de covid-19, o aumento no valor total do top 100 foi de US$ 1,1 trilhão, afirmou Milton Souza, CEO de Kantar Insights no Brasil. “mostra que as principais marcas do mundo aceleraram significativamente as suas trajetórias de crescimento desde março de 2020”, completou.

Para chegar a esses números, a Kantar analisou 54 mercados, 532 categorias e 21 mil marcas, além de ter feito 4,3 milhões de entrevistas com consumidores. Ao todo, a consultoria avaliou 5,5 bilhões de dados, inclusive financeiros.

Mais dados sobre as maiores empresas do mercado

O levantamento Kantar BrandZ aponta que, desde 2006, quando o ranking foi criado, as ações do top 10 subiram 441%, enquanto o S&P 500 avançou 312%.

Nesse mesmo período, a cifra total do top 100 aumentou 474%, e o tíquete mínimo para entrar para o grupo subiu 354%, ao passar de US$ 4 bilhões para US$ 19 bilhões.

Ainda assim, o número é ínfimo perto da primeira colocada. Em 2024, a Apple (AAPL34) alcançou patamar inédito de US$ 1 trilhão, ao avançar 15% em relação ao ano passado. Fechando o pódio estão o Google (GOGL34) (US$ 753 bilhões) e a Microsoft (MSFT34)(US$ 713 bilhões).

Mas um dos exemplos mais emblemáticos não está entre as três mais bem-colocadas. Trata-se da Nvidia (NVDO34), que galgou 18 posições (US$ 202 bilhões) e entrou para o top 10 neste ano, com valorização de 178%.

Também é curioso o caso do McDonald’s (US$ 222 bilhões) que manteve a sua colocação no top 5, graças à estratégia de inovação contínua, incluindo o uso de inteligência artificial (IA) para criar menus dinâmicos e prever pedidos. Isso demonstra que mesmo marcas que não são nativas digitais podem desbloquear valor graças à tecnologia.

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