A bolsa de valores brasileira tem tido meses difícei e conturbados neste cenário atual de incontrolável altas de juros, crise política, baixo rendimento, somado a realidade pandêmica que funciona como uma bomba de incertezas que sonda o mundo, tendo a última explosão culminando a nova cepa do coronavírus. Esses fenômenos agindo sobre o mercado financeiro se somam e refletem em uma queda no valor de mercado da b3, que despencou em R$ 1,3 trilhão entre o seu pico em junho, quando o Ibovespa (IBOV) atingiu 130 mil pontos, e a última terça-feira (30), de acordo com dados da Economática.
Enquanto em junto o valor de mercado das 302 empresas listadas em Bolsa era de R$ 5,41 trilhões, estas mesmas companhias valem R$ 4,08 trilhões, em novembro. A Magazine Luiza é uma das companhias que lidera no ranking dos prejudicados, ao reportar uma queda de R$ 109,7 bilhões em 2021 em seu valor de mercado.
A Vale ganha segundo destaque ao registrar um derretimento de R$ 106 bilhões sobre seu valor de mercado. A empresa acompanhou a queda dos preços do minério de ferro, que derreteram após atingir sua máxima histórica.
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Em seguida, o Itaú Unibanco, com perda de R$ 82 bilhões em valor de mercado em 2021. O BB Investimentos ressalta que nem mesmo a safra de resultados do terceiro trimestre foi capaz de reverter essa tendência de queda.
“Domesticamente, os resultados foram ofuscados pela deterioração das expectativas de inflação no contexto da percepção de agravamento do quadro fiscal e, sobretudo, pelo impacto negativo que as revisões para baixo nas projeções de crescimento econômico para 2022 têm causado”, destaca.
