A Cielo (CIEL3) comunicou ao mercado, nesta terça-feira (11), que seu indicador de vendas no varejo no Brasil permaneceu estável em maio, em comparação com o mesmo período de 2023, em termos deflacionados.
Esse resultado foi influenciado por quedas nos setores de serviços e bens duráveis e semiduráveis.
Por outro lado, o setor de bens não duráveis registrou um aumento de 2,5% nas vendas de maio em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o indicador ICVA da empresa.
As vendas no setor de serviços apresentaram uma queda de 5,1%, enquanto os bens duráveis e semiduráveis registraram uma redução de 1,7%.
“O dia das mães representou um alento para o varejo no mês de maio. Setores presenteáveis, como óticas e joalherias, tiveram desempenho acima da média”, disse o vice-presidente de tecnologia e negócios da Cielo, Carlos Alves, em comunicado à imprensa.
“O segmento de móveis, eletro e departamento seguiu na mesma direção e ajudou o comércio de maneira geral a não registrar variação negativa”, acrescentou Alves.
Varejo: inadimplência deve recuar em junho para uma média de 5,38%
A taxa de inadimplência do varejo deve ficar entre 5,09% e 5,67%, com média estimada de 5,38% para junho de 2024. O dado representa uma queda de 0,10 p.p. (ponto percentual) em relação ao valor real de abril de 2024 – último divulgado – e de 0,13 p.p. em comparação com o valor projetado para maio deste ano.
A projeção sobre o setor varejista é do Ibevar – FIA Business School.
Os dados da pesquisa apontam que, considerando o aumento de atraso (recursos livres) observado, é razoável aguardar uma taxa de inadimplência entre a média (5,38%) e o teto (5,67%) do intervalo estimado para junho de 2024.