O principal índice de fundos imobiliários, IFIX, encerrou o mês de setembro com queda acumulada de 1,24%. O protagonista econômico deste mês foi a inflação, que impulsionou alguns aumentos, como o IPCA-15 que apresentou máxima histórica desde o Plano Real, com elevação de 1,14%; e o IGP-M, que também acompanhou a onda de crescimento e registrou uma ampliação de 0,64%.
O boletim da bolsa de valores paulistana mensal segue refletindo um aumento no número de investidores pessoa física em fundos imobiliários. Em agosto mais de 1,4 milhão de investidores foram registrados pela B3, demonstrando que esses ativos ainda têm despertado interesse mesmo perante cenário de alta da taxa de juros Selic.
O índice geral de fundos imobiliários da XP, XPFI, acompanhou a queda do IFIX f, apresentando uma redução de -1,19%, enquanto o XPFT, índice de fundos imobiliários de tijolos da XP, apresentou um resultado de -0,73% e o XPFP, índice de fundos imobiliários de papel da XP, apresentou queda de -0,68.
O fundo imobiliário de tijolo, TRXF11, obteve destaque no relatório da XP Investimentos como uma boa recomendação para investir em agosto. “No cenário da recente abertura de juros, a gestão aproveitou para reciclar o portfólio e aumentar a taxa média de aquisição dos papéis. Com isso, dois primários importantes liquidaram no mês: CRI Assai TRX (TRXF11), R$ 140 milhões a IPCA+5,70% e CRI Vinci Shoppings (VISC11), R$ 160 milhões a IPCA+6,25%, em padrões parecidos com os dos últimos meses -bons perfis de crédito com riscos de empresas listadas ou FIIs”,afirma a gestora.
A XP também destacou a HSI Ativos Financeiros, no qual apontou que os CRIs do portfólio estão 100% alocados em IPCA, e os Fundos Imobiliários de Recebíveis do portfólio
majoritariamente alocados em IPCA e CDI.
Desta forma o relatório assinado pelos especialistas Daniel Chinzarian e Kaique Grossmann afirmam que as distribuições dos próximos meses devem se beneficiar dos patamares elevados de inflação e das prováveis elevações da taxa básica de juros.