As vendas no varejo brasileiro apresentaram um aumento de 0,5% em novembro na comparação anual, considerando a correção pela inflação, conforme divulgado nesta segunda-feira (11) pela empresa de meios de pagamento Cielo (CIEL3) em sua pesquisa mensal. Esse crescimento interrompeu uma sequência de sete meses consecutivos de quedas.
De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), em termos nominais, as vendas registraram um crescimento de 4,2%.
Segundo Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, observou-se um reforço no aumento das vendas ao longo do mês, período popularmente conhecido como “Black November“.
“As promoções começam no início do mês e seguem até a semana da ‘Cyber Week’. Especialmente na sexta-feira, a ‘Black Friday’ propriamente, o faturamento tem crescido ano após ano” afirma.
De acordo com a companhia, que apura o índice ICVA, os macrossetores de Serviços e de Bens Duráveis e Semiduráveis cresceram 1,2% e 1,1%, respectivamente. Os segmentos que mais se destacaram foram os de Turismo e Transporte e Óticas e Joalheiras.
Por outro lado, o macrossetor de Bens Não Duráveis apresentou uma queda de 0,1% no faturamento. Dentro desse cenário, o segmento de Livrarias e Papelarias registrou o resultado mais desfavorável, conforme comunicado da Cielo ao mercado.
“Efeitos de calendário contribuíram para o crescimento. Novembro de 2023 contou com uma terça-feira a menos e uma quinta-feira a mais que o mesmo mês de 2022. Tradicionalmente, a quinta-feira é um dia mais forte para o comércio”, diz relatório.
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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por mensurar a inflação na cidade de São Paulo, registrou um avanço de 0,41% na primeira quadrissemana de dezembro, as informações foram divulgadas nesta segunda-feira (11) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O aumento representa uma desaceleração em comparação com o crescimento de 0,43% observado ao longo de todo o mês de novembro.
Cinco dos sete componentes do IPC-Fipe apresentaram uma redução de força ou ampliaram seu recuo no período entre novembro e a primeira quadrissemana do mês atual. Os dados indicam que o índice de Alimentação passou de uma elevação de 1,17% em novembro para um avanço de 1,04% na primeira quadrissemana de dezembro.
O item de Despesas Pessoais, por sua vez, registrou uma mudança de alta de 0,78% em novembro para um avanço de 0,63% no mesmo período. Em relação à Saúde, houve uma transição de uma alta de 0,79% para um avanço de 0,68% na comparação entre os dois períodos.
Os componentes de Vestuário e Educação também mostraram variações, com Vestuário passando de uma baixa de 0,08% em novembro para um recuo de 0,17% na primeira quadrissemana de dezembro, e Educação registrando uma mudança de alta de 0,04% para um crescimento de 0,03%.
Por outro lado, dois dos sete componentes do IPC-Fipe ganharam um fôlego. No caso da Habitação, houve uma transição de uma baixa de 0,01% em novembro para um avanço de 0,09% na primeira quadrissemana do mês atual. Em relação aos Transportes, observou-se uma mudança de um ganho de 0,02% para um aumento de 0,06% na mesma comparação.
