A Via Varejo (VIIA3) pretende fechar de 50 a 100 lojas ainda em 2023, em meio a um processo de reestruturação do seu negócio. A mudança irá ocorrer após a chegada do novo CEO, Renato Horta Franklin, e do CFO, Elcio Mitsuhiro.
Segundo a empresa de varejo, os objetivos do novo plano, denominado Via 2025, são focar na estabilização da operação, buscando geração de caixa e rentabilidade.
Nos últimos balanços trimestrais, a Via tem queimado caixa sucessivamente. O novo plano acompanhou o resultado do segundo trimestre, que trouxe um prejuízo líquido de R$ 492 milhões e uma queima de caixa de R$ 760 milhões.
Com o plano, a Via espera, com o menor número de lojas, reduzir os gastos com pessoal em até R$ 370 milhões, além de renegociar aluguéis e revisar seus sortimentos.
Via (VIIA3) reporta prejuízo líquido de R$ 492 mi no 2T23
A Via (VIIA3), dona da Casas Bahia e do Ponto, comunicou ao mercado na noite desta quinta-feira (10), os resultados do segundo trimestre de 2023 (2T23). A varejista reportou um prejuízo líquido de R$ 492 milhões, montante pior do que os R$ 432 milhões projetados pelo consenso da Refinitiv.
Nesse contexto, a Via reverteu o lucro de R$ 6 milhões do segundo trimestre do ano passado. Por outro lado, a receita líquida da varejista ficou em R$ 7,4 bilhões, em linha do consenso e frente a R$ 7,6 bilhões em igual intervalo do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado fechou entre abril e junho, em R$ 469 milhões contra o consenso de R$ 451 milhões e R$ 690 milhões reportado no ano passado.
Vale destacar que o mercado já antecipava um desempenho financeiro anual mais desfavorável. Sendo assim, a situação macroeconômica mais desafiadora levou os analistas a revisarem para baixo suas previsões de receita líquida.
No segmento de e-commerce, o volume bruto de vendas (GMV) da Via reportou uma queda de 5,1% em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 3,5 bilhões.