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Via (VIIA3) muda nome para Grupo Casas Bahia

Essa será a segunda vez em dois anos que a Via muda de nome

A Via (VIIA3) informou nesta terça-feira (12) que seus acionistas aprovaram a mudança de nome da empresa para Grupo Casas Bahia. Essa será a segunda vez em dois anos que a varejista, dona das marcas Casas Bahia e Ponto, muda de nome.

Em 2021, a companhia abandonou o nome Via Varejo, passando a se chamar somente Via, denominação que agora também deixou para trás.

Além disso, segundo ata da AGE, os acionistas da Via aprovaram um aumento do capital social de até 3 bilhões de ações ordinárias (ON).

O capital social da Via, totalmente subscrito e atualizado, é de R$ 5,138 bilhões, dividido em 1.598.431.289 de ações.

Via (VIIA3): S&P rebaixa ratings de crédito

Os ratings de crédito de emissor e emissão da Via (VIIA3) foram rebaixados pela agência de classificação de risco S&P Global de ‘brAA-‘ para ‘brA-‘ na Escala Nacional Brasil, com perspectiva da classificação de emissor como negativa.

Em relatório, a S&P Global também ressaltou que a alavancagem da Via Varejo continua ainda acima do esperado.

“A perspectiva negativa indica uma chance em três de rebaixamento dos ratings e reflete os riscos da indústria de varejo discricionário brasileira, como a queda da renda disponível da população, taxas de juros ainda em patamares elevados e o alto grau de competição, que podem continuar afetando os resultados da Via e a redução da alavancagem que esperamos para 2024 e 2025”, afirmou a agência de rating.

A S&P Global atualizou as projeções para a Via após a varejista divulgar os resultados do primeiro semestre de 2023.

“Os resultados apresentados pela Via no primeiro semestre de 2023 refletem os efeitos do ambiente macroeconômico e os desafios estruturais pelos quais o setor de varejo vem passando, após alguns anos com foco em crescimento de vendas e ampliação da participação do e-commerce nas receitas da empresa”, explicou a agência.

Segundo a S&P, há a possibilidade dela rebaixar os ratings da Via nos próximos meses, caso a empresa não consiga implementar seu plano de transformação.

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