Vibra (VBBR3) anuncia reestruturação; cria 2 vice-presidências

Como vice-presidente de Energia Renovável e ESG, a Clarissa Sadock foi escolhida

A Vibra (VBBR3) anunciou ao mercado nesta terça-feira (30), uma reestruturação organizacional. A companhia criará duas novas vice-presidências e ainda nomeará um novo vice-presidente executivo de Finanças, Compras e RI.

Nesse sentido, Augusto Ribeiro será o novo  vice-presidente executivo de Finanças, Compras e RI da Vibra, a partir de 3 de julho, com um prazo de gestão de dois anos. 

Como vice-presidente de Energia Renovável e ESG, a Clarissa Sadock foi escolhida pela empresa. Sadock deixou o cargo de presidência da AES Brasil (AESB3), na última terça-feira (30). 

Para a vice-presidência de Gente e Tecnologia, um novo cargo criado pela companhia, Aspen Andersen assumirá.

De acordo com documento publicado pela Vibra, a criação do cargo de  vice-presidência de Energia Renovável e ESG, reforça o foco necessário à consolidação dos seus negócios em energias renováveis. 

“Acelerando a captura de sinergias e a integração da companhia com as diversas joint ventures estabelecidas recentemente, visando materializar a estratégia de posicionamento frente aos desafios da transição energética e exigências crescentes dos padrões de ESG”, informou a companhia.

Vibra registra queda no lucro

A Vibra Energia (VBBR3) divulgou na segunda semana de maio, seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 81 milhões entre janeiro e março, queda de 75,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Os resultados da Vibra, neste primeiro trimestre de 2023, tiveram forte influência da redução de preços de derivados de petróleo ocorridas no final de 2022 e ao longo do 1T23, trazendo impacto contábil relevante nos inventários de produtos, especialmente em diesel, óleo combustível e combustível para aviação”, afirmou a Vibra, em comunicado.

O indicador de geração de caixa (Ebitda ajustado) totalizou R$ 688 milhões nos primeiros três meses deste ano, queda de 37% na comparação anual.

Já o volume de vendas somou 9,32 bilhões de litros no primeiro trimestre deste ano, aumento de 3,7% em comparação com o mesmo trimestre de 2022.

O volume cresceu por conta das maiores vendas do ciclo otto (+12%) e óleo combustível (+4,5%) compensado parcialmente pelas menores vendas de coque (-41%) e combustível de aviação (-1,9%).

As despesas operacionais ajustadas, por sua vez, totalizaram R$ 848 milhões entre janeiro e março, avanço de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O crescimento da Vibra ocorreu principalmente em função de maiores gastos com fretes (R$ 29 milhões), serviços, operações aeroportuárias e gastos de engenharia (R$ 40 milhões).

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