Visa e Master estariam interessadas em comprar fintech brasileira

A empresa com sede em São Paulo trabalha com o Goldman Sachs no processo de venda e está sendo avaliada em cerca de US$ 1 bilhão

 

As gigantes Mastercard Inc. (MSCD34) e Visa Inc.(VISA34) estariam interessadas em comprar a Pismo, uma fintech brasileira que processa pagamentos baseados em nuvem. A informação foi publicada pela Bloomberg.

A empresa com sede em São Paulo trabalha com o Goldman Sachs no processo de venda e está sendo avaliada em cerca de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões em câmbio atual).

A Pismo foi fundada em 2016 por quatro pessoas: Daniela Binatti, Juliana Motta, Ricardo Josua e Marcelo Parise, que traçaram os primeiros planos para a companhia no sofá de casa. Hoje, além do Brasil, a empresa possui escritórios na Europa, Estados Unidos e Ásia.

A Pismo é uma fornecedora de plataformas bancárias que tem como clientes o Itaú Unibanco (ITUB4) e o PTG Pactual (BPAC11). Entre os investidores estão o SoftBank Latin America Funf, a Amazon (AMZN), Falabella Ventures e o Redpoint eventures.

 

BC libera compra pelo WhatsApp com cartões MasterCard e Visa

No início do mês, o BC (Banco Central) anunciou que permitirá o pagamento para pessoas e pequenos negócios por meio do WhatsApp. Até então, era possível apenas a utilização do aplicativo para transferências de recursos entre indivíduos.

De acordo com a determinação do BC, o início das transações de pagamento por meio do WhatsApp “deve ser comunicado pelos instituidores a todos os participantes de seus arranjos de pagamento com antecedência mínima de 30 dias”, diz o comunicado. 

Head do WhatsApp na América Latina, Guilherme Horn afirmou que a empresa está “finalizando os testes” conduzidos com parceiros, como a Cielo (CIEL3) e o Mercado Pago, do Mercado Livre (MELI34), e que a funcionalidade estará disponível “em breve”.

“Acreditamos que o pagamento de pessoas para empresas via WhatsApp terá um grande impacto para todos, trazendo facilidade e simplicidade para os usuários, ao mesmo tempo em que ajudará as pequenas e médias empresas a aumentarem suas vendas”, afirmou Horn em publicação no LinkedIn, segundo o “InfoMoney”. 

A liberação ocorreu devido à cessação completa de medidas coercitivas aplicadas pelo BC à Mastercard (MSCD34) e à Visa (VISA34), que suspenderam a modalidade de pagamento P2M no país.