As ações ordinárias da Vivara (VIVA3) caíram significativamente e lideram as perdas fora do Ibovespa, com recuo de 10,84%, a R$ 23,84, por volta das 14h42 (horário de Brasília). O resultado reflete o quanto os investidores ficaram desapontados com os números do balanço trimestral da empresa.
Para os analistas do Itaú BBA, Banco Safra e BTG Pactual, a Vivara apresentou uma pressão na rentabilidade, devido à expansão acelerada. Além disso, outros fatores vêm marcando negativamente a visão sobre a joalheria, como, por exemplo, a volta de Nelson Kaufman ao comando, de acordo com o Estadão.
“O foco dos investidores agora está nos desenvolvimentos futuros da recente mudança na administração”, acrescenta o BBA.
Nesse momento, o valor de mercado da Vivara já registrou queda de R$ 700 milhões, chegando ao patamar dos R$ 5,6 bilhões.
Vivara (VIVA3) recua 8,6% em 2023 e lucra R$ 144 mi no 4º trimestre
No quarto trimestre de 2023, a rede de joalherias Vivara (VIVA3) viu seu lucro líquido diminuir em 8,6% em relação ao mesmo período de 2022, passando de R$ 157,8 milhões para R$ 144,2 milhões.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), ajustado, alcançou R$ 200,4 milhões, representando um aumento anual de 12,6%. No entanto, a margem Ebitda ajustada registrou uma queda de 1,9 ponto percentual, ficando em 25,8%.
As vendas mesmas lojas (SSS) apresentaram um crescimento de 15,0% no trimestre em comparação com o mesmo período de 2022 e de 12,4% no acumulado do ano em relação a 2022.
A receita líquida totalizou R$ 778,1 milhões no quarto trimestre de 2023, refletindo um crescimento de 20,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O lucro bruto atingiu R$ 544,4 milhões no quarto trimestre de 2023, registrando um aumento de 19,3% em comparação com o mesmo período de 2022. A margem bruta alcançou 70% no 4T23, representando uma queda de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.