Vivara (VIVA3) pode ter follow-on de até 13,2%

Vivara reduziu as ações vinculadas ao acordo de acionistas de 57,9% para 39,7%.

A Vivara (VIVA3) anunciou, nesta semana, mudanças em seu acordo de acionistas que liberam 13,2% do capital da companhia para ser vendido no mercado. O negócio reduziu as ações vinculadas ao acordo de acionistas de 57,9% para 39,7%.

Marcio Kaufman, filho do fundador da empresa, Nelson Kaufman, agora passa a ter 12,25% do capital da empresa para a venda e continuará com outros 2% vinculados ao acordo de acionistas. O CEO (presidente-executivo) da companhia, Paulo Kruglensky, terá 0,2% do capital desvinculado do acordo. Marina Kaufman, irmã de Marcio, terá direito a 0,75%.

A Vivara também criou regras para a venda das ações que não fazem mais parte do acordo de acionistas. Se a venda superar R$ 500 milhões, terá que ser feita por meio de um follow-on (oferta subsequente). O novo acordo de acionistas é válido por 15 anos e será renovado automaticamente por mais 10 anos.

Vivara teve crescimento no lucro e na receita no 2T22

A Vivara (VIVA3) obteve lucro líquido de R$ 89,8 milhões no segundo trimestre, alta de 10,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita líquida da fabricante de jóias entre abril e junho somou R$ 587,2 milhões, avanço de 28,6% sobre o mesmo período de 2021.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado no segundo trimestre foi de R$ 100,8 milhões, alta de 13,8% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada no período foi de 21,5%, retração de três pontos percentuais no ano.

A companhia destacou que o indicador de vendas mesmas lojas em lojas físicas apresentou crescimento de 31% na comparação anual. Incluindo vendas digitais, o indicador aumentou 20,2% sobre o mesmo período de 2021.

As despesas da Vivara aumentaram 43% em um ano, a R$ 203,5 milhões, como reflexo do aumento relevante das vendas do período, bem com pela aceleração do plano de expansão nos últimos doze meses.