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Vivo (VIVT3) lança serviços de crédito e amplia atuação como fintech

Estratégia faz parte do posicionamento da marca como uma empresa de tecnologia com atuação além da conectividade

Vivo (VIVT3)
Vivo (VIVT3) / Divulgação

A Vivo (VIVT3) comunicou ao mercado, nesta terça-feira (16), o lançamento de dois novos serviços financeiros: a Parcela Pix e a antecipação do saque aniversário do FGTS, expandindo sua oferta de crédito no mercado brasileiro.

Inicialmente, essa iniciativa integra a estratégia da Vivo de se posicionar não apenas como uma provedora de conectividade, mas também como uma empresa de tecnologia que oferece serviços financeiros, segundo Leandro Coelho, diretor da empresa.

Desde 2020, a operadora expandiu sua oferta para empréstimos pessoais que variam de R$ 500 a R$ 50 mil, alcançando um total de R$ 420 milhões no primeiro trimestre deste ano, quase o dobro do volume registrado no ano anterior.

Principalmente, as receitas da companhia provenientes de serviços financeiros aumentaram 29,4% entre março de 2023 e março de 2024, alcançando R$ 425 milhões. Esse montante inclui receitas de seguros e consórcios de smartphones.

Vivo Pay

A Vivo solicitou ao Banco Central (BC) autorização para operar como Sociedade de Crédito Direto (SCD), visando ampliar sua flexibilidade na oferta de novos serviços e na redução de custos.

Além disso, a empresa continua utilizando o modelo bank as a service em parceria com outros bancos, planejando a coexistência harmoniosa de ambos os modelos. A operadora também planeja centralizar seus serviços sob a marca Vivo Pay, facilitando o acesso por meio do aplicativo oficial da Vivo.

A estratégia visa explorar o potencial do aplicativo, que possui mais de 22 milhões de usuários únicos, para fornecer uma plataforma financeira integrada.

Operadora aprova acordo para migração de concessão de telefonia

O Conselho de Administração da Telefônica (VIVT3), proprietária da Vivo, aprovou na última quarta-feira (26) os termos e condições da proposta de acordo de Autocomposição para a Adaptação dos Contratos de Concessão do Serviço de Telefonia Fixa Comutada (STFC) para o regime de autorização.

A negociação envolveu a operadora, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a União, representada pelo Ministério das Comunicações.

O acordo encerra processos judiciais e administrativos em curso sobre a concessão STFC perante a Anatel.