O Conselho de Administração da Vivo (VIVT3) aprovou nesta terça-feira (10) o pagamento de JCP (juros sobre o capital próprio) no valor bruto de R$ 150 milhões, equivalente a R$ 0,0954 por ação.
O pagamento dos proventos será realizado pela companhia provavelmente em 30 de abril de 2023, mas a data oficial ainda precisa ser definida pela diretoria da operadora.
Acionistas na base da Vivo até 23 de outubro de 2023 receberão os proventos. Assim, em 24 de outubro, os papéis passarão a ser negociados como “ex-JCP”.
Os dividendos da Vivo estarão sujeitos à dedução de Imposto de Renda na Fonte de 15%, exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados de tributação.
Nesta terça-feira, as ações da Vivo subiram 1,41%, cotadas a R$ 46,08.
Vivo (VIVT3): Goldman Sachs recomenda compra
As ações da Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), receberam recomendação de compra da Goldman Sachs. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 54,00 para a companhia de telefonia.
Em relatório, ao analisar os mercados onde a Vivo atua, a Goldman Sachs avaliou que o segmento de fibra parece estar impulsionando aumentos na participação de mercado da companhia.
Além disso, na visão da instituição financeira, o ARPU (Receita Média por Usuário) para banda larga da companhia tem ficado estável, pressionado pela entrada em áreas de menor ARPU e pela atividade promocional.
De acordo com o documento, a Vivo tem conversado sobre a redução das promoções, e, à medida que a expansão da cobertura está sendo finalizada, a Goldman Sachs espera que o crescimento do ARPU seja cada vez mais impulsionado pelos reajustes anuais.
Apesar disso, a casa ainda avalia que o efeito da expansão/promoções em tendências passadas limita a visibilidade sobre o peso da concorrência no poder de fixação de preços, logo será importante observar como os ARPU da Vivo irão se comportar nos próximos trimestres.