Mercado

Vivo (VIVT3): XP (XPBR31) recomenda compra

A XP estipulou um preço-alvo de R$ 54,00 para a Vivo

As ações da Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), receberam recomendação de compra da XP Investimentos (XPBR31). Além disso, a corretora estipulou um preço-alvo de R$ 54,00 para a companhia de telefonia.

Em relatório, os analistas da XP elogiaram a forte recuperação das receitas de serviços da Vivo, tanto móveis quanto fixos.

Na visão deles, a companhia telefônica tem acertado ao acelerar o negócio de fibra óptica e defender sua posição de liderança no mercado mobile.

“Desde o começo de 2021, a Vivo tem sustentado e acelerado seu crescimento de receitas, compensando a queda em serviços non-core, que hoje representam apenas 6% do faturamento total”, afirmaram.

Para a XP, a empresa tem tido o domínio da telefonia móvel com uma fatia relevante de mercado tanto no segmento pós-pago quanto no pré.

Além disso, segundo a instituição, a Vivo tem sido capaz de repassar aumento de preços e migrar usuários para planos de maior valor, mantendo os cancelamentos sob controle.

“Também reconhecemos os progressos da companhia em diversas iniciativas, focadas em gerar receitas adicionais além do seu negócio principal de conectividade”, acrescentaram os analistas sobre a Vivo.

Telefônica (VIVT3): dona da Vivo vende fatia de 10% por US$ 2,25 bi

A Saudi Telecom vai adquirir uma participação de quase 10% na Telefônica da Espanha por cerca de US$ 2,25 bilhões. A operadora, que tem sede em Madri, controla no Brasil a Vivo (VIVT3).

Segundo a “Bloomberg Línea”, a telecom controlada pelo governo saudita comprou cerca de 569,3 milhões de ações e vai usar instrumentos financeiros que, uma vez a operação seja aprovada pelos órgãos reguladores, lhe darão uma participação total de 9,9% na Telefônica, segundo um documento publicado na terça-feira (5).

A transação foi financiada com uma combinação de recursos próprios da empresa e dívida bancária. Os ADRs (American Depositary Receipts) da Telefônica subiram 2,05% na terça em Nova York.

A aquisição certamente atrairá o escrutínio do governo espanhol, que considera a Telefônica uma empresa de importância estratégica.