Saldos semestrais de S&P 500, Nasdaq e Dow Jones foram positivos (Foto: Wall Street / CanvaPro)
Wall Street (Foto: Wall Street / CanvaPro)

Em comparação com o recente colapso das empresas First Brands Group e Tricolor Holdings nos EUA, as perdas divulgadas pelos bancos regionais americanos Zions Bancorp e Western Alliance Bancorp pareceram pequenas. Os valores ficaram na casa de dezenas de milhões, não de bilhões.

Mesmo assim, a revelação quase simultânea de supostas fraudes em empréstimos levantou um alerta em Wall Street e o debate sobre se a era do capital abundante e de alto risco está prestes a cobrar seu preço de bancos e instituições não bancárias.

Nos casos de Zions e Western Alliance, os supostos responsáveis seriam os mesmos: fundos de investimento ligados a Andrew Stupin e Gerald Marcil, entre outros, que tomaram recursos para financiar a compra de hipotecas comerciais inadimplentes.

Uma ação judicial movida pelo Zions revelou que sua subsidiária, o California Bank & Trust, concedeu US$ 60 milhões aos mutuários e que uma investigação apontou que muitos dos títulos e propriedades associadas foram transferidos para outras empresas. Essas acusações foram negadas “veementemente” pelo advogado de Stupin e Marcil.

As revelações se somam a outras perdas recentes com empréstimos. Segundo o InfoMoney, um exemplo é o da financeira de crédito automotivo subprime Tricolor Holdings, que entrou com pedido de recuperação judicial no mês passado e provocou quase uma perda total em parte de sua dívida.

Wall Street dispara após possível trégua entre EUA e China

Os principais índices da Bolsa de Wall Street encerraram em forte alta nesta segunda-feira (13) após o presidente dos EUADonald Trump adotar um tom mais apaziguador e conciliativo em relação às tensões comerciais entre os EUA e China, o que aliviou as expectativas dos investidores.

O S&P 500 subiu 1,56%, a 6.654,72 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 2,21%, para 22.694,61 pontos, e o Dow Jones cresceu 1,29%, para 46.067,58 pontos.

Aumentando ainda mais o otimismo, Scott Bessent, o secretário do Tesouro dos EUA, afirmou que Trump está a caminho da Coreia do Sul para se reunir com o líder chinês, Xi Jinping, para tratar das relações comerciais.