Após a marca da Apple (AAPL) atingir o valor de mercado de US$ 3 trilhões, a companhia passa a ser uma das melhores apostas da carreira do megainvestidor Warren Buffett.
A Berkshire Hathaway, holding que tem o bilionário em sua presidência, iniciou a compra das ações da gigante de tecnologia em 2016 e, dois anos depois, já acumulava uma participação de 5% na fabricante do iPhone.
A participação adquirida custou US$ 36 bilhões. Atualmente, essa fatia vale US$ 160 bilhões e rende dividendos para a empresa de Buffett de em média US$ 775 milhões anuais, segundo a CNBC.
A participação da Berkshire na Apple equivale a mais de 40% de seu portfólio de ações. O conglomerado é um dos maiores acionista da empresa.
Buffett chegou a afirmar que não pensava no investimento na Apple como a compra de uma ação, mas como um “terceiro maior negócio”, seguido pelas ferrovias e seguros.
A Berkshire investiu cerca de US$ 11 bilhões em ações da empresa em 2020, porém, devido aos programas de recompra de papéis, a participação geral do conglomerado na big tech subiu para 5,4%, segundo relatório da companhia.
O investimento na Apple foi crucial para o conglomerado a enfrentar a crise da covid-19 em 2020, quando outros pilares de seus negócios, incluindo seguros e energia, sofriam fortes baixas.