Mercado

WEG (WEGE3) anuncia saída de CEO após mais de 40 anos de empresa

Schmelzer atuou por mais de quatro décadas na empresa sendo que durante 16 anos presidiu a companhia

Em reunião na quinta-feira (7), o Conselho de Administração da WEG (WEGE3) comunicou que, por decisão unânime, a saída de Harry Schmelzer Júnior do cargo de diretor presidente executivo da companhia. Ele fica na função até o dia 31 de março de 2024.

Schmelzer atuou por mais de quatro décadas na empresa sendo que durante 16 anos presidiu a companhia.

Quem o substitui o CEO é Alberto Yoshikazu Kuba, a partir de 1º de maio do ano que vem. Ele é o atual diretor superintendente da divisão de Motores Elétricos Industriais. Kuba é engenheiro eletricista e tem 44, tendo passado os últimos 21 anos na WEG.

“A trajetória do Senhor Harry Schmelzer Júnior na Direção da Companhia alcançou pleno reconhecimento dentro da organização pelo seu arrojo, dedicação e capacidade de entregar resultados notáveis ao longo de dezesseis anos, o que foi corroborado nas inúmeras premiações de parte de diversas entidades, fóruns empresariais e da imprensa especializada”, reconheceu a WEG.

WEG lucra R$ 1,31 bi no 3T23, alta anual de 13,3%

A WEG comunicou ao mercado no final de novembro, o balanço do terceiro trimestre deste ano (3T23). A companhia reportou um lucro líquido de R$ 1,31 bilhão, o que representa uma alta de 13,3% sobre o desempenho de um ano antes, informou a fabricante de motores elétricos e tintas industriais.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da WEG foi de R$ 1,74 bilhão, um acréscimo de 11%, frente ao trimestre anterior.

Em geral, os analistas do mercado esperavam lucro líquido de R$ 1,32 bilhão e Ebitda de R$ 1,76 bilhão para a WEG no período, de acordo com o consenso Lseg.

A companhia ainda reportou uma receita líquida de R$ 8,07 bilhões, um crescimento de cerca de 2%. Os analistas ainda previam faturamento líquido de R$ 8,43 bilhões para a companhia, segundo a Lseg.

Em contrapartida, no mercado interno, houve queda de 2,8%, enquanto no externo foi registrado acréscimo de 6,9%. A receita operacional líquida do mercado externo, medida em dólares pelas cotações trimestrais médias, apresentou crescimento de 14,8% em relação ao apurado no mesmo período do ano anterior.

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