Alberto Kuba, assumiu o cargo de CEO da WEG (WEGE3) nesta segunda-feira (1), o relatório recente divulgado pelo BTG Pactual (BPAC11), onde indicou não ver grandes mudanças de estratégia corporativa sob o novo comando. Para a equipe, o executivo deve manter o crescimento sustentável e retornos sólidos.
Anteriormente, a cadeira de CEO da WEG era ocupada por Harry Schmelzer Jr., que o banco considerou ter tido uma “passagem notável”. Segundo o relatório, a empresa deve seguir com os esforços de globalização e sua estratégia para elevar o valor agregado para os clientes, conquistando, dessa forma, participação no setor de drives, de acordo com o Suno Notícias.
“Temos uma recomendação neutra na Weg, principalmente no valuation, mas é injusto não reconhecê-la como um dos casos de investimento premium no Brasil”, consta no documento, assinado pelos analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia, Marcelo Arazi e Marcel Zambello.
Mandato de antigo CEO da WEG (WEGE3) é elogiado pelo BTG Pactual
Para as ações WEGE3 o BTG mantém preço-alvo de R$ 50,00. O mandato de Schmelzer Jr, que vigorou de 2008 a 2024, foi elogiado pela instituição, dado que, no período, a empresa apresentou crescimento de quase 15% ano a ano, em receita e lucro líquido.
“O crescimento estelar e a capacidade de continuar crescendo apesar de seu tamanho são notáveis, principalmente em um setor tão globalizado e competitivo como o de bens de capital. Mais importante, ele deixa o cargo com retornos na máxima (39% de ROIC no 4º trimestre)”, disse.
Para o BTG Pactual, a pandemia de Covid-19 testou o modelo de negócios verticalmente integrado da WEG, pois a companhia prosperou frente às dificuldades e se tornou número 2, mundialmente, em motores elétricos.
“Fazer tudo isso, apesar de toda a volatilidade política e macroeconômica no Brasil, nos mercados emergentes e no mundo, é realmente impressionante”, reiteram os analistas sobre a WEG.