A WEG (WEGE3) comunicou ao mercado nesta quarta-feira (25), o balanço do terceiro trimestre deste ano (3T23). A companhia reportou um lucro líquido de R$ 1,31 bilhão, o que representa uma alta de 13,3% sobre o desempenho de um ano antes, informou a fabricante de motores elétricos e tintas industriais.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da WEG foi de R$ 1,74 bilhão, um acréscimo de 11%, frente ao trimestre anterior.
Em geral, os analistas do mercado esperavam lucro líquido de R$ 1,32 bilhão e Ebitda de R$ 1,76 bilhão para a WEG no período, de acordo com o consenso Lseg.
A companhia ainda reportou uma receita líquida de R$ 8,07 bilhões, um crescimento de cerca de 2%. Os analistas ainda previam faturamento líquido de R$ 8,43 bilhões para a companhia, segundo a Lseg.
Em contrapartida, no mercado interno, houve queda de 2,8%, enquanto no externo foi registrado acréscimo de 6,9%. A receita operacional líquida do mercado externo, medida em dólares pelas cotações trimestrais médias, apresentou crescimento de 14,8% em relação ao apurado no mesmo período do ano anterior.
Menor crescimento no 3T23
“O menor crescimento das receitas consolidadas em relação aos últimos trimestres foi concentrado sobretudo no Brasil, devido à redução na demanda por alguns negócios de ciclo curto, notadamente a geração solar distribuída, e a valorização do real frente ao dólar, que impactou negativamente a conversão das receitas do mercado externo”, afirma a WEG na mensagem da administração.
Nesse período as despesas consolidadas de Vendas, Gerais e Administrativas (VG&A) atingiram um montante de R$ 860,2 milhões, registrando um incremento de 8,5% em relação ao mesmo período de 2022 e um acréscimo de 0,8% em comparação com o trimestre anterior.
Ao serem analisadas em relação à receita operacional líquida, representaram 10,7%, um aumento de 0,7% em termos anuais e uma redução de 0,3% em relação ao segundo trimestre de 2023.
No terceiro trimestre deste ano, a WEG investiu R$ 431,7 milhões em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares, sendo 43% destinados às unidades produtivas no Brasil e 57% destinados aos parques industriais e demais instalações no exterior.