A fabricante de motores elétricos WEG (WEGE3) teve lucro líquido de R$ 1,44 bilhão no segundo trimestre de 2024, crescimento de 5,4% sobre o resultado de um ano antes.
O ROIC (retorno sobre capital investido) atingiu 37,4%, crescimento de três pontos percentuais e redução de 1,5 ponto percentual ante os três primeiros meses do ano.
O balanço foi divulgado um dia depois que o conselho de administração da WEG aprovou dividendos intermediários relativos aos resultados do primeiro semestre de R$ 786,9 milhões.
A multinacional brasileira, cujos produtos equipam desde veículos e fábricas a geradores de energia eólica, teve resultado operacional medido pelo Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 2,12 bilhões, alta de 15,7% na comparação anual.
A companhia, que no segundo trimestre passou a consolidar os números de sua maior aquisição — a norte-americana Regal Rexnord — teve receita líquida de R$ 9,27 bilhões de abril ao final de junho, crescimento de 13,5% sobre o mesmo período de 2023.
“No Brasil, o bom desempenho dos equipamentos de ciclo longo contribuiu para o crescimento da receita, principalmente na área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia (GTD), com destaque para os projetos de transmissão & distribuição (T&D) e geração de energia eólica”, afirmou a WEG no balanço.
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A empresa afirmou que nos equipamentos de ciclo curto, que costumam ser menores e mais padronizados, a demanda “continua saudável “para os negócios de redutores, automação e motores comerciais e ‘appliance’”.
“Por outro lado, apesar do crescimento dos volumes vendidos, a receita de geração solar distribuída apresentou redução quando comparada com o mesmo período no ano passado”, afirmou a empresa.
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Com um valor de mercado superior a R$ 195,9 bilhões, a WEG fica atrás apenas de Petrobras (PETR3; PETR4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Vale (VALE3).
Em 2023, o faturamento da WEG alcançou R$ 32 bilhões, consolidando sua posição como uma das maiores empresas de tecnologia industrial do mundo.
