A Weg (WEGE3) paga R$ 1 bilhão em proventos aos acionistas nesta quarta-feira (14), conforme definido pelo conselho de administração da companhia em reuniões realizadas neste ano.
Do total, R$ 242,3 milhões serão depositados em formato de JCP (juros sobre capital próprio), o equivalente a R$ 0,0577647060 e R$ 0,0627647060 por ação. JCP está sujeito à alíquota de 15% de IR (Imposto de Renda).
Apenas receberão os proventos aqueles investidores com registro até o dias 22 de março e 28 de junho, que foram a “data com” (data limite para ter direito ao provento).
Os outros R$ 786,876 milhões, correspondentes a R$ 0,1875520617 por papel, serão pagos em forma de dividendos intermediários. Esses proventos são isentos de IR.
Terão direito aos dividendos apenas os titulares das ações na sessão do dia 2 de agosto de 2024, que foi a “data com”. Os papéis, portanto, passam a ser negociados “ex-dividendos” (sem direito ao provento) a partir de 5 de agosto.
WEG (WEGE3): JP Morgan revisa preço-alvo para cima, a R$64
Mais um grande banco revisou para cima o preço-alvo das ações da WEG (WEGE3). O JP Morgan elevou sua estimativa de R$47 para R$64, mantendo a recomendação de “overweight”, que indica uma posição acima do peso, ou seja, uma sugestão de compra.
Essa revisão reflete o otimismo do banco em relação ao forte potencial de crescimento da empresa, que inclui uma expectativa de aumento de 20% nas receitas para este ano e perspectivas positivas para os segmentos de transmissão e distribuição de energia na América do Norte.
O analista Marcelo Motta revisou o preço-alvo das ações da WEG para o final do próximo ano, com base em suas projeções de expansão superior a 10% no Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) para 2025 e 2026. Ele também espera um crescimento mais robusto e margens ampliadas para a empresa.
A revisão reflete uma expectativa otimista de crescimento nas receitas, ajustadas para um aumento de 4% a 5%, impulsionado pela valorização do dólar em relação ao real e pela ampliação das margens.
Enquanto a WEG projeta um crescimento de dois dígitos em seu faturamento, o analista prevê que seus concorrentes obtenham aumentos mais modestos, variando entre 1% e 5%.
A visão positiva também seria motivada pelas “perspectivas positivas para T&D na América do Norte, que deverá apoiar um crescimento plurianual de dois dígitos no segmento de GTD estrangeiro; e risco ascendente do crescimento da Regal nos próximos anos, uma vez que a empresa operava com 50% de capacidade ociosa e margem Ebitda de um dígito”.