WeWork alerta para risco de falência e ação cai 23%

Companhia admite haver "dúvidas substanciais" sobre a capacidade de seguir operando

A empresa WeWork admitiu ao mercado, na divulgação do balanço do segundo trimestre (2T23), o “crescimento de dúvidas substanciais” sobre a continuidade de suas operações por falta de liquidez. 

As ações do WeWork desabam mais de 23% no pré-mercado dos EUA nesta quarta-feira (9), após o anúncio ao mercado.

Em suma, a companhia reportou ao mercado prejuízo de US$ 397 milhões entre abril e junho deste ano. No mesmo período do ano passado, as perdas líquidas foram de US$ 635 milhões. O prejuízo por ação no segundo trimestre foi de US$ 0,21. A projeção era de um prejuízo de US$ 0,12.

“Como resultado de nossas perdas e nossas necessidades de caixa projetadas, que foram impactadas pelos recentes aumentos na rotatividade de membros, combinadas com nosso atual nível de liquidez, existem dúvidas substanciais sobre a capacidade da empresa de continuar operando”, afirmou a WeWork. 

Sendo assim, no primeiro semestre de 2023 a companhia reportou um prejuízo líquido registrado de US$ 696 milhões, maior que todo o valor de mercado da companhia, que estava em US$ 450 milhões até antes do início do pregão desta quarta (9).

Plano de recuperação

De acordo com a WeWork, a capacidade de seguir com as operações da companhia dependerá “da execução bem-sucedida do plano pretendido pela administração nos próximos doze meses para melhorar a liquidez e a lucratividade”. 

Os planos, afirmou a empresas, inclui os seguintes passos:

Redução das despesas com aluguel e arrendamento, adotando ações adicionais de reestruturação e negociando termos de arrendamento mais favoráveis;
Aumento da receita, reduzindo o churn de membros e aumentando as novas vendas;
Controle das despesas e limitar as despesas de capital;
Busca de capital adicional por meio da emissão de títulos de dívida ou ações, ou venda de ativos.

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