O WhatsApp, aplicativo de mensagens da Meta (META34), anunciou nesta terça-feira (11) que seus usuários poderão usar a ferramenta para fazer pagamentos para pequenas empresas locais dentro de uma conversa.
“Você pode procurar uma empresa, navegar por produtos e serviços, adicioná-los ao seu carrinho e fazer um pagamento, tudo isso com apenas alguns toques”, diz comunicado da companhia.
A plataforma, no entanto, ainda não está plenamente ativa porque chegará às empresas de forma gradual. O WhatsApp diz que “em alguns meses” todos os negócios cadastrados no WhatsApp Business terão acesso, mas não especificou uma data. A transferência de dinheiro entre pessoas no app já estava liberada desde 2021.
A funcionalidade realiza a transferência sem gerar links externos ou abrir outro aplicativo. Vai ser possível usar cartões de débito, crédito e pré-pagos das bandeiras Mastercard e Visa.
Além do cadastro na versão Business do app, as empresas precisam ter contas vinculadas às plataformas de pagamento parceiras da iniciativa: Cielo, Mercado Pago e Rede.
BC libera compra pelo WhatsApp com cartões MasterCard e Visa
No início de março, o BC (Banco Central) anunciou que permitirá o pagamento para pessoas e pequenos negócios por meio do WhatsApp.
De acordo com a determinação do BC, o início das transações de pagamento por meio do WhatsApp “deve ser comunicado pelos instituidores a todos os participantes de seus arranjos de pagamento com antecedência mínima de 30 dias”, diz o comunicado.
Head do WhatsApp na América Latina, Guilherme Horn afirmou que a empresa está “finalizando os testes” conduzidos com parceiros, como a Cielo (CIEL3) e o Mercado Pago, do Mercado Livre (MELI34), e que a funcionalidade estará disponível “em breve”.
“Acreditamos que o pagamento de pessoas para empresas via WhatsApp terá um grande impacto para todos, trazendo facilidade e simplicidade para os usuários, ao mesmo tempo em que ajudará as pequenas e médias empresas a aumentarem suas vendas”, afirmou Horn em publicação no LinkedIn, segundo o “InfoMoney”.
A liberação ocorreu devido à cessação completa de medidas coercitivas aplicadas pelo BC à Mastercard (MSCD34) e à Visa (VISA34), que suspenderam a modalidade de pagamento P2M no país.
A autarquia deu aval preliminar às duas empresas no fim de 2022, mas ainda não permitia o funcionamento da ferramenta.