Instituições financeiras

XP e Sicredi alcançam 'elite' do sistema financeiro após promoção

As instituições financeiras foram promovidas pelo BC para a categoria S2, em que é preciso ter porte maior de 1% do PIB

XP
Foto: Divulgação

A XP e a Sicredi foram promovidos pelo BC (Banco Central) nas categorias do sistema financeiro, que vão do S1 ao S5. As empresas, agora, compõem a categoria S2, em que é preciso ter porte maior de 1% do PIB.

Com a promoção, a XP e Sicredi alcançaram a elite do sistema financeiro. Acima, na S1, estão os bancos com porte igual ou superior a 10% do PIB ou que exercem atividade internacional relevante. São eles: Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Caixa Econômica Federal, Bradesco (BBDC4), Santander (SANB11) e BTG Pactual (BPAC11).

O PIB brasileiro está perto de R$ 11,2 trilhões, o que significa que 1% seria algo próximo de R$ 112 bilhões. A XP tem R$ 230 bilhões em ativos e o Sicredi, R$ 172 bilhões.

Já no S2, além dos dois novos integrantes, já estavam BNDES, Safra, Citi, Banrisul (BRSR6), BV e Banco do Nordeste. Assim, somando S1 e S2, a elite do sistema financeiro tem agora 14 integrantes. É a primeira vez que o grupo é ampliado desde que a classificação foi criada, em 2017, pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

XP projeta alta do PIB em 3,1% e eleva estimativa para inflação

O cenário nacional, com as viés expansionista fiscal e parafiscal do governo, pode sinalizar que as regras fiscais não serão suficientes para estabilizar a relação dívida pública/PIB (Produto Interno Bruto), designada à equipe macroeconômica da XP. Além disso, foi ressaltado que a atividade econômica mais aquecida continua se apresentando como um risco para a inflação futura.

Em seu relatório “Macro Mensal”, a equipe de economistas da XP manteve alguma rigidez, com a elevação da taxa Selic (taxa básica de juros) pelo Copom (Comitê Política de Monetária) de até 12%.

Já em relação ao PIB, os especialistas mantiveram uma projeção de alta de 3,1% em 2024, com riscos altistas no curto prazo. Para 2025, a expectativa é de crescimento econômico sem grande desaceleração, com o PIB projetado em 1,8%.

A XP também espera que o intervalo na inflação de curto prazo seja temporário, considerando os fundamentos solicitados, conforme apontado pelo “InfoMoney”.

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