Na sessão desta quinta-feira (21), os BDR da XP Inc. (XPBR31), que são recibos na bolsa brasileira, apresentam forte recuo após a divulgação do balanço trimestral da empresa.
Por volta das 13h, o recuo era de 5,30%, se consagrando como a maior queda desde o último dia 20 de setembro, quando caiu 6,52%. A queda arrefeceu para a cada dos 4,73%, por volta das 13h58 (horário de Brasília).
Na terça-feira (19), a XP Inc. divulgou que o lucro líquido do 3º trimestre foi de R$ 1,187 bilhão, crescimento de 6% em relação ao período entre abril e junho e de 9% na comparação com 12 meses atrás.
Além disso, a empresa também anunciou um novo programa de recompra de ações, para adquirir mais de R$ 1 bilhão. Os números reportados pela XP vieram dentro do esperado pelo BTG Pactual (BPAC11).
O destaque negativo do banco foi para o EBT (lucro antes de juros), que caiu 12% na comparação trimestral, abaixo da estimativa em 3% e abaixo do consenso em 8%. O BTG tem recomendação de compra para o BDR, com preço-alvo de R$ 144, segundo o “Valor”.
O desempenho foi atribuido ao que os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura, Ricardo Buchpiguel e Bruno Lima, entenderam como uma “diferente” composição de receita e a um CPV (Custo do Produto Vendido/Distribuído) mais elevado.
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O retorno ao acionista foi uma boa notícia, segundo o BTG, visto que, até setembro, a XP já havia executado um programa de recompra no valor de R$1,2 bilhão, o que ajudou o lucro por ação, que subiu 7,5% trimestre a trimestre.
A XP Inc. também anunciou que o retorno de capital aos acionistas vai somar um total superior a R$ 3 bilhões, com R$ 2 bilhões em dividendos (yield de 4%), e R$ 1 bilhão em recompras de ações em 18 de dezembro.
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A XP emitiu um novo relatório atualizando suas estimativas para o Itaú (ITUB4). A recomendação para as ações do banco permanece de compra, e o status de “top pick” do setor foi mantido, com o preço-alvo revisado de R$ 42,00 para R$ 43,00.
A atualização da XP em relação aos papéis do Itaú ocorreu após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2024.
Entre os destaques do balanço, a corretora ressaltou o ROE melhor que o previsto, além de um cenário macroeconômico mais desafiador em 2025, que deve levar a um crescimento marginalmente mais lento da carteira de empréstimos.
“Apesar de as ações do ITUB4 terem apresentado um desempenho superior no acumulado do ano (+6,7% vs. -4,8% para o IBOV), mantemos nossa classificação de Compra e reafirmamos o Itaú como nossa Top Pick”, afirma o relatório da XP, conforme informações do Suno.
