Criado em 2019

XP Infra II: setor elétrico é destaque em FIP-E

O Head de infraestrutura de investimentos da XP Asset, Túlio Machado fala sobre fundo

Head de infraestrutura de investimentos da XP Asset, Túlio Machado / Divulgação
Head de infraestrutura de investimentos da XP Asset, Túlio Machado / Divulgação

O Head de infraestrutura de investimentos da XP Asset, Túlio Machado, realizou uma reunião exclusiva para a SNV Investimentos em São Paulo, para detalhar e explicar o fundo de investimentos em participações em infraestrutura, XP Infra II, com destaque para o setor elétrico.

“A maior parte do fundo representa transmissão de energia (54,6%), geração de energia (15,4%) e transportes (22%). Temos, de fato, uma grande concentração no setor elétrico”, destacou Machado ao BP Money.

O FIP-E, que detém todos os benefícios de isenção de pessoas físicas, tanto em impostos de ganhos de capital, quanto na renda, foi iniciado em março de 2019 e conta com um histórico interessante.

“Ficamos um período de três anos sem crescer o fundo, porque nós pegamos o movimento contrário da curva de juros”, explicou.

De acordo com ele, o fundo entregou 15% isento em apenas seis meses. “Desde agosto do ano passado, a liquidez melhorou muito no secundário”, pontuou. 

Os grandes pontos de venda do fundo são a renda recorrente (renda mensal), benefício fiscal e diversificação. “O fundo cada vez que mais cresce, se diversifica”, pontuou. 

XP Infra II 

“Atualmente, temos sete ativos, que embora seja um FIP-E, ele também pode carregar crédito, na grande maioria do nosso portfólio de equity – somos acionistas e também fazemos dívidas”, afirmou Machado.

O Head de infraestrutura de investimentos da XP Asset ressalta ser um dos principais diferenciais do fundo. Visto que, não há outro fundo no mercado que faça dívida e equity. 

“Justamente, por isso, que é um FIP-E que consegue fazer um rendimento mensal mais alto”, explicou.

Além disso, Machado explica que, setorialmente falando, o XP Infra II é um fundo que diversificou bastante.

Machado assegura que, ativos, preço e volume já estão definidos por 20 anos, reajustado com inflação e, portanto, não há risco de preço de energia. 

Projeto de dividendos

O Head conta que, pensando no longo prazo do fundo de investimentos, os projetos devem alimentar os fundos de dividendos.

“À medida que essas dívidas, com um tempo, vai desalavancado, e vai pagando as dívidas, assim, começa a sobrar mais fluxo de caixa para subir dividendos. Atualmente, quem sustenta o fundo são as dívidas”, explica Machado.