Assaí (ASAI3): nova oferta de US$ 600 mi é "gatilho ideal", diz XP

A XP reiterou a recomendação de compra para os papéis da companhia, após a divulgação do fato relevante

Os analistas da XP viram com bons olhos a possibilidade de um eventual follow-on do Assaí (ASAI3) pelo Casino, de ao menos US$ 600 milhões. 

A XP reiterou a recomendação de compra para os papéis da companhia, após a divulgação do fato relevante, com preço-alvo de R$ 27, ao passo que as ações são negociadas a cerca de R$ 17.

De acordo com os especialistas, é muito provável que a transação ocorra em pouco tempo, com notícias indicando que ela pode ocorrer ainda no mês de março.

“Acreditamos que a companhia deve aproveitar a AGE de abril com os acionistas para propor novas mudanças em direção a se tornar uma Corporation, como a introdução de um plano de stock option mais robusto para seus executivos e a redução do seu poison pill (atualmente em 25%)”, diz a XP sobre a possibilidade de follow-on, segundo a “Suno”. 

“Se a transação ocorrer e o Casino perder esses 3 assentos, vemos como um marco importante para a companhia, potencialmente fazendo com que o mercado deixe de atribuir um desconto de governança no valuation da ação, além de posicioná-la no radar de investidores internacionais”, completou a corretora. 

Nesta quarta-feira (8), os papéis do Assaí recuam 0,73%, cotado a R$ 17,62, por volta de 11h40 (horário de Brasília). 

Assaí (ASAI3): Casino quer vender R$ 3 bilhões em ações da rede

O Assaí (ASAI3) informou que o Casino — seu controlador, com 30,51% do capital social — planeja vender uma participação de cerca de US$ 600 milhões na companhia brasileira, a depender das condições de mercado. Pelo câmbio de hoje, com o dólar à vista cotado a R$ 5,19, estamos falando de uma cifra em torno de R$ 3,1 bilhões. As informações são do Seu Dinheiro.

Considerando a cotação de fechamento de terça-feira (7) das ações a rede brasileira de atacado, a R$ 17,75, chegamos a um montante de pouco mais de 175 milhões de papéis do Assaí, o que corresponderia a 13% do capital social da companhia brasileira, quase metade da participação atual do Casino.

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