Investimentos

XP projeta Ibovespa a 149 mil pontos em 2025

Apesar do ânimo, a corretora mencionou outras cinco razões de alerta para os investidores do Ibovespa

Foto: Ibovespa/CanvaPro
Foto: Ibovespa/CanvaPro

A visão otimista da XP para o Ibovespa continua firme, apesar dos riscos macroeconômicos relevantes. Após o índice acionário brasileiro ter batido um novo recorde intradiário nesta semana, a corretora reiterou sua avaliação de que as ações locais seguem subvalorizadas e apontou um valor justo de 149 mil pontos até o final de 2025.

A corretora citou os balanços trimestrais de companhias cortadas na Bolsa, como a Prio (PRIO3), Embraer (EMBR3) e GPA (PCAR3) entre os fatores que influenciaram o Ibovespa nos últimos dias. 

Outro destaque da semana foi a superquarta de juros, com decisões no Brasil e nos EUA, que impactaram diretamente as expectativas de investimentos.

Em relatório recente, a XP reforçou seu otimismo com o mercado brasileiro e destaques o, entre os mercados emergentes, o País segue como um “vencedor relativo”, segundo o InfoMoney.

Apesar do ânimo, a corretora mencionou outras cinco razões de alerta para os investidores do Ibovespa. Entra elas: a queda no prêmio de risco, a piora na dinâmica de lucros, a dependência de fluxo estrangeiro, a deterioração técnica e os riscos macroeconômicos.

No quesito macroeconomia, o Brasil viu a Selic (taxa básica de juros) chegar os maior nível em 20 anos na quarta-feira (7), após o Copom (Comitê de Política Monetária) ter elevado a taxa em 0,50 ponto percentual. Sendo assim, o País tem agora o terceiro maior juros do mundo. 

No entanto, o comunicado pós-decisão trouxe tom mais brando e indicou que o ciclo de alta de juros está próximo do fim — ou até encerrado.

O BC (Banco Central) citou as incertezas que rondam o cenário interno e externo, mas reconheceu um arrefecimento nos riscos. A XP analisou os desdobramentos da decisão em transmissão ao vivo e em relatório detalhado pós-Copom.

Ibovespa: nova carteira altera fatia dos ‘pesos pesados’; confira

A nova carteira teórica do Ibovespa, principal índice da B3, começou a vigorar a partir desta segunda-feira (5) e seguirá valendo até o próximo dia 31 de agosto. A operadora da Bolsa fez alterações significativas entre os 5 ativos de maior peso na composição.

O portfólio atual do Ibovespa tem 87 papéis (ações ordinárias e preferenciais e units) de 84 empresas brasileiras. Na nova carteira, a Automob (AMOB3) e a LWSA (LWSA3) foram excluídas, enquanto a Direcional (DIRR3) e a Smart Fit (SMFT3) entraram. 

No caso dos ativos considerados “pesos pesados”, a ação preferencial do Itaú (ITUB4) ficou com uma fatia maior na composição da carteira. Dessa forma, a empresa tomou o segundo maior peso do índice, à frente da preferencial da Petrobras (PETR4).

Além disso, destaca-se também a redução da participação da Vale (VALE3) para menos de 11% na carteira do Ibovespa, visto que a mineradora já ocupou 15% de participação no índice 

Vale (VALE3): 10,467%

Itaú (ITUB4): 7,832%

Petrobras (PETR4): 6,308%;

Petrobras (PETR3): 4,279%

Banco do Brasil (BBAS3): 3,813%