Carteira

XP recomenda prudência com incertezas no cenário global

“Consideramos prudente não realizarmos movimentações nas carteiras e seguiremos monitorando a evolução do cenário", disseram analistas da XP

Foto: pexels
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Os riscos arrefeceram no cenário global após o corte de juros nos EUA e o pacote de estímulos fiscais anunciado pelo governo chinês. No Brasil, apesar do avanço do PIB (Produto Interno Bruto) maior que o esperado e da elevação da arrecadação por parte do governo, ainda há forte receio em relação à meta do déficit fiscal, vista como “fictícia”, conforme apontou a XP.

Em meio a esse cenário, a XP optou por manter o mesmo portfólio global de setembro para o mês de outubro, com maior exposição à renda fixa do que a ações.

“Consideramos prudente não realizarmos movimentações nas carteiras e seguiremos monitorando a evolução do cenário macroeconômico global e local, bem como eventos geopolíticos iminentes (eleição presidencial e conflitos no Oriente Médio)”, escreveram analistas da casa, de acordo com o “InfoMoney”.

Na carteira no exterior, a XP recomenda uma exposição de 2,5% em renda fixa para todos os perfis de investidores — moderado, conservador e sofisticado. Mesmo com os rendimentos dos títulos norte-americanos “voltando ao normal” após a desinversão da curva de juros com o corte do Fed (Federal Reserve), Banco Central dos EUA, a classe ainda é uma alternativa interessante para exposição internacional.

Em relação às ações internacionais, a XP sugere 2,5% para investidores conservadores, 3,5% para moderados e 5% para os sofisticados.

XP e Sicredi alcançam ‘elite’ do sistema financeiro após promoção

XP e a Sicredi foram promovidos pelo BC (Banco Central) nas categorias do sistema financeiro, que vão do S1 ao S5. As empresas, agora, compõem a categoria S2, em que é preciso ter porte maior de 1% do PIB.

Com a promoção, a XP e Sicredi alcançaram a elite do sistema financeiro. Acima, na S1, estão os bancos com porte igual ou superior a 10% do PIB ou que exercem atividade internacional relevante. São eles: Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Caixa Econômica FederalBradesco (BBDC4), Santander (SANB11) e BTG Pactual (BPAC11).

PIB brasileiro está perto de R$ 11,2 trilhões, o que significa que 1% seria algo próximo de R$ 112 bilhões. A XP tem R$ 230 bilhões em ativos e o Sicredi, R$ 172 bilhões.