A XP (XPBR31) anunciou nesta quinta-feira (01) a contratação de Marino Aguiar para o cargo de CTO (diretor de tecnologia). O executivo, que já trabalhou no Santander (SANB11), assume o cargo num momento em que a empresa quer impulsionar sua transformação digital.
“Aguiar irá liderar um dos maiores e mais premiados times de tecnologia do país e, também, será responsável por garantir a construção da ‘XP do futuro’, por meio da concretização das estratégias e visões de longo prazo da companhia”, disse a XP em comunicado.
Aguiar é formado em Administração de Empresas e iniciou sua carreira em 1994 na Accenture de Portugal, atuando na indústria de serviços financeiros. Oito anos depois foi transferido para a Accenture do Brasil. Aqui, comandou projetos de transformação tecnológica de bancos e companhias de seguros.
Em 2016, o novo executivo da XP se tornou CIO (Diretor de TI) do Santander, conduzindo a transformação digital do banco.
“A experiência que o Marino Aguiar acumulou liderando projetos de transformação tecnológica serão essenciais para acelerarmos ainda mais o nosso crescimento. Temos a oportunidade de contar com um dos profissionais mais admirados do mercado para nos levar a um novo patamar de excelência”, relatou Thiago Maffra, CEO da XP.
XP (XPBR31): Cade abriu inquérito administrativo contra corretora
Na quarta-feira (31), a Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) abriu inquérito administrativo contra a XP (XPBR31) para apurar supostas práticas anticoncorrenciais no mercado de distribuição de produtos de investimento, segundo informações do NeoFeed.
O Cade justifica o inquérito, por meio de nota, citando indícios de que a corretora estaria fazendo uso “de cláusulas contratuais que poderiam impedir ou dificultar o acesso de concorrentes da XP a escritórios de Agentes Autônomos de Investimento”.
Ainda de acordo com o documento, ela também estaria adotando “práticas que poderiam dificultar a portabilidade de custódia de produtos financeiros para distribuidoras de produtos de investimento concorrentes”.
Na nota, o Cade ainda cita que a “celebração de instrumentos contratuais que contenham obrigações de não-concorrência e não-solicitação), que poderiam impedir ou limitar o surgimento ou desenvolvimento de concorrentes no mercado de distribuição de produtos de investimento ou em mercados adjacentes/correlatos”.
Segundo à publicação, a XP afirma, em nota, que cumpre a legislação vigente e que “segue as melhores práticas de mercado”, estando sempre à disposição para fazer os “esclarecimentos necessários”.