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XP (XPBR31) recompra até 2,5 milhões de ações

O programa de recompra de ações da companhia prevê que sejam ações ordinárias Classe A

A XP (XPBR31) anunciou, na noite de terça-feira (27), um novo programa de recompra de ações, juntamente com os resultados do quarto trimestre de 2023 (4T23).

Segundo o comunicado da XP, em 2024, serão recompradas até 2,5 milhões de ações da XP como parte do plano anunciado. O programa de recompra de ações da companhia prevê que sejam ações ordinárias Classe A.

“Tais compras ocorrerão no mercado aberto, com base nos preços de mercado vigentes ou em transações negociadas de forma privada, dependendo das condições de mercado”, destaca a companhia.

O Conselho de Administração da XP revisará regularmente o programa, podendo ajustar seus termos e escopo, conforme necessário.

Além disso, existe a possibilidade de suspensão ou interrupção do programa. As aquisições de ações serão financiadas com os recursos financeiros disponíveis da empresa.

XP lucra R$ 1,04 bi no 4T23 com alta anual de 33%

As receitas da XP Inc. mostraram crescimento relevante no quarto trimestre de 2023 (4T23). O lucro líquido fechou em R$ 1,04 bilhões, uma alta de 33% na comparação anual, no entanto, 4% menor que o trimestre anterior. Os dados marcam um aumento também da eficiência da instituição.

Enquanto isso, considerando todo o ano, a XP conseguiu lucro líquido de R$ 3,9 bilhões, alta de 9% se comparado a 2022. Além disso, a receita bruta da assessoria de investimentos fechou com R$ 4,3 trilhões, crescimento anual de 29%, de acordo com o InfoMoney.

Alguns fatores impulsionam esses números, entre eles, o crescimento de 24% na receita de varejo, para R$ 3,152 bilhões. Além do avanço de 27% na receita líquida, seguindo a equivalencia de comparação, para R$ 4,046 bilhões.

As receitas de novas verticais de varejo, que integram os cartões, o crédito, os seguros e a previdência, subiram para R$ 1,7 bilhão, alta de 43%, na mesma base comparativa. Essas vertentes auxiliaram em cerca de 17% da receita bruta da XP. 

Dentre outros dados que apresentaram aumento, a receita de cartões cresceu 30%, relativo a 2022, chegando ao patamar de R$ 306 milhões. Na mesma linha, o volume total de pagamentos, em cartões de crédito, teve recorde no 4T23, com números em R$ 11,8 bilhões, alta anual de 44%, por conta da sazonalidade.

A receita instituicional teve avanço de 16%, para R$ 413 milhões. Porém, considerando todo o ano, a vertente teve queda de 21%, para R$ 1,5 bilhão, decorrente de volumes menores na B3.