A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra dos direitos de franqueador da Subway no Brasil pela Zamp III. A decisão foi oficializada em despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).
“Como justificativa para a realização da operação, as requerentes explicam que, para a compradora, ela abre uma nova frente de crescimento para a Zamp e seus franqueados. Já para a Subway, ela consiste em uma alternativa eficiente e viável para o funcionamento e futura expansão do negócio Subway no Brasil”, afirmaram as empresas no processo.
A Zamp já atua como master franqueada das redes Burger King e Popeyes no Brasil. Anteriormente, a administração da Subway no país estava sob responsabilidade da SouthRock, empresa que também operava as marcas TGI Fridays e Starbucks.
Desde o final de 2023, a SouthRock está em processo de recuperação judicial, com uma dívida estimada em R$ 1,8 bilhão, conforme apurado em outubro do ano passado.
Com a aquisição dos direitos da Subway, a Zamp reforça sua posição no setor de fast food no Brasil, ampliando seu portfólio de franquias e fortalecendo sua presença no mercado de alimentação.
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A Zamp anunciou que sua participação Zamp III fechou nesta segunda-feira (16), com a Subway International Franchise Holdings — SIFH —, um MFDA (Master Franchise and Development Agreement) para uso da marca e desenvolvimento das operações dos restaurantes Subway no Brasil.
A operação entre a Zamp e o Subway está sob condição suspensiva, aguardando a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Por meio de fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a companhia destacou que será uma nova master franqueada exclusiva do sistema de restaurantes Subway no Brasil. Além disso, a empresa administrará uma cadeia de fornecedores de toda a rede (supply chain) e também abrirá e operará restaurantes próprios do sistema Subway no Brasil.
Segundo a Zamp, desde dezembro de 2023, essas atividades são realizadas por uma afiliada local do SIFH, após a rescisão do contrato de franquia master com uma afiliada do Grupo Southrock, que, no momento, está em recuperação judicial.
A companhia, de acordo com o “Suno”, também apontou que a operação não envolve o Grupo Southrock e não precisa de aprovação no âmbito de sua recuperação judicial.
