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Argentina isentará milhões de trabalhadores do imposto de renda

O governo da Argentina tenta melhorar as chances do ministro Sergio Massa nas eleições presidenciais

A Argentina irá isentar milhões de trabalhadores do imposto de renda. A medida é uma tentativa do governo argentino de melhorar as chances do ministro da Economia, Sergio Massa, nas eleições presidenciais.

De acordo com Massa, quem ganha menos de 1,7 milhão de pesos (US$ 4.860) por mês não terá que pagar imposto de renda a partir de outubro, ante um piso de 700.000 pesos na regra atual. O anúncio foi feito pelo político na última segunda-feira (11), em Buenos Aires. 

Com a medida, apenas 90.000 executivos argentinos terão de pagar o imposto, o que representa menos de 1% do total de trabalhadores registrados.

“Os trabalhadores não pagarão mais impostos sobre seus salários”, afirmou Massa, que se reuniu com alguns dos maiores líderes sindicais da Argentina para apresentar a medida.

Massa tenta obter votos suficientes nas eleições presidenciais, marcadas para 22 de outubro, para conquistar a chance de ir para o segundo turno, depois que sua coalizão peronista terminou em terceiro lugar na votação primária da Argentina

Argentina: economista sugere que país adote real ao invés de dólar

O economista alemão Robin Brooks sugeriu que atrelar o peso ao real pode ser uma melhor saída para a Argentina do que a dolarização. Economista-chefe do IIF, entidade global que representa os bancos, Brooks mantém uma visão positiva sobre o Brasil há anos.

Usuário frequente do Twitter (TWTR34), com 266 mil seguidores, o economista costuma publicar análises econômicas curtas, quase sempre ilustradas por gráficos e frases de efeito. As informações são do jornal “O Globo”.

A Argentina ganhou espaço nas postagens de Brooks após o surpreendente sucesso do candidato libertário Javier Milei nas eleições primárias do país. Para enfrentar a inflação de 100% em 12 meses, uma das principais propostas de Milei é extinguir o peso e colocar o dólar no lugar.

Dias após o pleito, Brooks chamou o plano de “ideia terrível”. Segundo os comentários do economista, a saída para conter a inflação de 100% na Argentina seria um forte ajuste, equilibrando as contas do governo. Uma recessão poderia ser necessária, escreveu.

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