O Banco da Inglaterra (BoE) elevou sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual, alcançando o 14º aumento consecutivo, com as taxas de referência subindo de 5,00% para 5,25%. A decisão esteve em linha com as projeções dos analistas. O BoE retomou o ritmo de altas de 25 pontos-base, após acelerar em junho para 0,50 p.p., surpreendendo o mercado.
A inflação acumulada em doze meses caiu de 8,7% em maio para 7,9% em junho, abaixo das expectativas anteriores do Comitê. O CPI bens e serviços básicos também foi menor que o esperado, indicando que as pressões inflacionárias foram menores, embora persistentes. A inflação de junho ficou em linha com as projeções do relatório de maio.
A decisão foi tomada por maioria, com 6 votos a favor da elevação de juros em 25 pontos-base. Dois membros do Comitê votaram por um aumento de 0,50 pontos percentuais, para 5,5%, enquanto um membro optou pela manutenção dos juros.
O BoE continuará monitorando de perto as indicações de pressões inflacionárias persistentes e a resiliência da economia, incluindo as condições do mercado de trabalho e o comportamento do crescimento salarial e da inflação de preços de serviços. Se houver evidências de pressões mais persistentes, poderá ser necessário um aperto adicional na política monetária.
BC reduz taxa de juros em 0,50 p.p, a 13,25%
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O Banco Central do Brasil comunicou nesta quarta-feira (2) que irá cortar a atual taxa de juros em 0,50 ponto percentual, para 13,25% ao ano. É a primeira vez em dois anos que a autoridade monetária optou por cortar a taxa Selic.
Na última reunião, ocorrida em 21 de julho, o Copom (Comitê de Política Monetária) optou por não mexer na taxa de juros, mas deu indicativos de um possível corte em agosto.
“O Comitê avalia que a melhora do quadro inflacionário, refletindo em parte os impactos defasados da política monetária, aliada à queda das expectativas de inflação para prazos mais longos, após decisão recente do Conselho Monetário Nacional sobre a meta para a inflação, permitiram acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de flexibilização monetária”, escreveu o BC em comunicado.
Todos os membros do Copom votaram a favor da redução dos juros. Roberto de Oliveira Campos Neto, Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso votaram pelo corte de 0,50 ponto percentual. Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes, pela redução em 0,25 ponto percentual.
