Um cidadão chamado Luke Moore foi “vítima” de um erro que ele deve ter agradecido bastante. Por uma falha técnica, o banco permitiu que ele gastasse cerca de US$ 1,3 milhão (R$ 6,9 milhões na cotação atual) em um período de dois anos. O caso ocorreu na Austrália.
A relação de Moore com o banco St. George começou em março de 2010, quando o ainda estudante tinha uma renda proveniente de benefícios do governo. Na mesma época, abriu uma conta na modalidade “Complete Freedom Account”, que oferecia dinheiro mesmo para saques com a conta sem fundos.
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O detalhe é que ele chegou a sacar US$ 9 mil em uma única vez e passou a perceber que o saldo nunca se esgotava. Com isso, passou a aproveitar. Quitou as dívidas, viajou para vários países, comprou veículos e obras de arte.
Todos os luxos de Moore contabilizaram mais de um milhão de dólares. Porém, o banco só foi perceber o caso quase dois anos depois.
Moore foi acusado e recebeu pena de quatro anos e meio de prisão
Moore chegou a ser acusado de “obtenção de vantagens financeiras” pelas manobras que fez com o dinheiro do banco e recebeu uma pena de quatro anos e meio de prisão. No entanto, após cinco meses preso, o tribunal de apelação anulou sua sentença.
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Tribunal anula decisão por concluir que Moore não agiu de má fé
Segundo o Pequenas Empresas e Grandes Negócios, a conclusão final foi a de que Moore não agiu de má fé com o banco e que não houve tentativa de fraude. Afinal, por dois anos, o banco St. George não fez absolutamente nada para impedir os gastos do cliente.