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BCE anuncia criação de ferramenta para amparar dívidas de países da zona do euro

BCE anuncia criação de ferramenta para amparar dívidas de países da zona do euro

Arquivo/Agência Brasil

O BCE (Banco Central Europeu) anunciou que irá criar medidas para amenizar as dívidas de alguns países da zona do euro que aumentaram a taxa de empréstimos na região.

Em reunião convocada de forma urgente na manhã desta quarta-feira (15), o BCE confirmou que utilizará os reinvestimentos dos resgates a vencer para aliviar países endividados como Itália e Grécia, a fim de diminuir a atual crise monetária do continente.

De acordo com a autoridade monetária, serão usados recursos do PEPP (Programa de Compras de Emergência Pandêmica) para a aplicação das dívidas dos países.

O programa foi criado com o objetivo de fornecer suportes financeiros durante a pandemia de Covid-19, entretanto, já foi encerrado.

Além disso, o Conselho do banco europeu também optou por “designar os Comitês relevantes do Eurosistema junto com os serviços do BCE  para acelerar a conclusão do projeto de um novo instrumento anti-fragmentação”.

Até o momento, a autoridade monetária ainda não havia apresentado nenhum plano concreto que limitasse o aumento de custos de empréstimo, o que permitia aos acionistas acreditarem que a instituição não tratasse a situação dos endividados como prioridade.
 

Rara reunião emergencial do BCE foi marcada às pressas

A reunião convocada pelos membros do Conselho da instituição monetária foi uma resposta às turbulências vividas na região, principalmente após a alta acentuada dos rendimentos de títulos emitidos por países como Itália e Grécia, considerados com a economia menos potente no continente.

A atual situação europeia também é consequência de diversos outros dados desanimadores para a economia da região.

Entre os principais índices negativos do continente, destaques para as encomendas à indústria na Alemanha e o PMI (Índice de Gerentes de Compras) do Reino Unido. 

Os indicadores registraram quedas de, respectivamente, 2,7% e 5,5% entre março e abril (índice alemão) e abril e maio (índice britânico).

O conselho do BCE, que se reuniu nesta manhã, também marca a “super quarta”, que conta ainda com as decisões de políticas monetárias do FED (Federal Reserve, banco central norte-americano) e do Copom (Comitê Político Monetário), autoridade brasileira, que acontecerão nesta tarde.

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