Na visão de alguns doadores do Partido Democrata dos EUA, o atentado contra Donald Trump não mudou o cálculo sobre a candidatura à reeleição do presidente Joe Biden, segundo a “Bloomberg”.
Em sua análise persiste a questão de que Biden precisa abrir mão da candidatura para qu o partido tenha alguma chance de vitória nas eleições de novembro.
Um novo candidato democrata é ainda mais necessário agora para que o partido tenha impulso, disse um desses doadores.
Enquanto isso, outra fonte apontou que Biden está perdendo apoio daqueles que o apoiaram nos dias imediatamente após o debate que aconteceu em 27 de junho, o qual a postura do presidente dos EUA foi amplamente criticada.
Outros doadores também estão ameaçando travar milhões de dólares em doações para uma chapa com Biden no topo, mesmo reconhecendo que isso pode não ser suficiente para levar a mudanças.
Um sentimento de desânimo se aprofundou ainda mais após o tiroteio no comício de Trump na Pensilvânia, no sábado (13), revelou uma série de entrevistas com dezenas de doadores e arrecadadores de fundos democratas, de acordo com o veículo de notícias.
O atentado mobilizou apoio em volta de Donald Trump, enquanto também aliviou a campanha pública que pressionava a desistência de Biden à reeleição.
Porém, uma pesquisa realizada pela AP-NORC entre 11 a 15 de julho mostrou que 65% dos democratas dizem que o presidente deveria desistir, ao passo que 48% se mostraram insatisfeitos com Biden como candidato, comparado aos 38% anteriores ao debate.
Biden e Trump empatam em 1ª pesquisa eleitoral pós atentado
O presidente dos EUA, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump aparecem empatados na primeira pesquisa eleitoral pós atentado a Trump no sábado (13). Segundo a pesquisa Ipsos/Reuters, divulgada nesta terça-feira (16), o republicano tem 43% e o democrata, 41%.
A pesquisa anterior do instituto, realizada entre os dias 1º e 2 de julho, havia apontado os dois candidatos com 40% das intenções de voto cada.
Ou seja, Trump oscilou dois pontos percentuais para cima, dentro da margem de erro, enquanto Biden subiu um ponto percentual.
A pesquisa anterior do instituto, realizada entre os dias 1º e 2 de julho, havia apontado os dois candidatos com 40% das intenções de voto cada.