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Biden irá perdoar dívidas estudantis de até US$ 10 mil

Jovens que ganham menos de US$ 125.000 por ano estarão livres de dívidas estudantis de até US$ 10.000

O presidente norte-americano Joe Biden tomou medidas para conter a crise da dívida estudantil nos EUA. De acordo com Biden, os jovens que pediram empréstimos estudantis federais para pagar sua educação universitária e ganham menos de US$ 125.000 por ano estarão livres de dívidas de até US$ 10.000.

Além do cancelamento de dívidas de até US$ 10 mil, o presidente dos EUA estendeu a pausa nos pagamentos de empréstimos estudantis da era da pandemia para 31 de dezembro de 2022.

“De acordo com minha promessa de campanha, minha administração está anunciando um plano para dar espaço às famílias trabalhadoras e de classe média enquanto se preparam para retomar os pagamentos de empréstimos estudantis federais em janeiro de 2023”, escreveu Biden no Twitter nesta quarta-feira (24).

Quase 50 milhões de pessoas serão beneficiadas, e cerca de 20 milhões podem ter suas dívidas canceladas completamente.

O anúncio de Biden ocorre mais de dois anos após sua primeira promessa de campanha de cancelar US$ 10.000 em dívidas por mutuário. Em novembro de 2020, o presidente pediu ao Congresso que fornecesse “imediatamente” algum alívio para milhões de estudantes.

Mais de 40 milhões de americanos detêm cerca de US$ 1,9 trilhão em dívidas estudantis. Segundo a Education Data Initiative, o saldo médio é de $ 37.667. 

Biden fornecerá quase US$ 3 bi em ajuda militar à Ucrânia

Ainda nesta quarta-feira (24), o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que fornecerá uma ajuda militar de quase 3 bilhões de dólares a Kiev. O anúncio foi feito no dia em que a Ucrânia celebra o Dia da Independência e seis meses após o início da guerra entre o país e a Rússia.

“Eu tenho orgulho de anunciar nossa maior parcela de assistência à segurança até o momento: aproximadamente US$ 2,98 bilhões em armas e equipamentos que serão entregues por meio da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia”, afirmou o presidente dos EUA, em comunicado.

“Isto permitirá que a Ucrânia adquira sistemas de defesa aérea, sistemas de artilharia e munições; sistemas aéreos não tripulados e radares para garantir que possa continuar se defendendo a longo prazo”, alegou. 

Segundo o presidente dos EUA, os recursos podem ser utilizados para custos de guerra imediatos, entre eles a compra de suprimentos e armas. Além disso, afirma que eles estão separados da Autoridade Presidencial de Retirada (PDA), pela qual Biden conseguiu ordenar transferências de armas e munições para as forças da Ucrânia de estoques militares americanos.

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